
Nos tempos atuais, entretanto, quando aparentemente estamos
mais avançados e livres, do que jamais estivemos, é quando sofremos a
maior ameaça a liberdade, pois, agora, não há um inimigo definido, ou
ele é difuso. Ele se manifesta em discursos politicamente corretos e
imobilizadores, quase sempre sustentado em alguma ideia de reparação,
justiça social, progressismo, multiculturalismo, ativismo sexual.
ideologia de gênero, questões boderline do direito, desarmamento,
relativismo criminal e outras mais, que apenas instrumentalizam demandas
de grupos localizados da sociedade para criar uma narrativa de ocupação
de espaços, como agenda dominante. Essas pautas acabam dominando o
debate, como principais questões da Soceidade e da maioria e prestam-se
ao papel de manter esses fomentadores em evidência e com maior inserção
na comunicação, parte dela espontanea e gratuita.
Protegidos por questões reais, por vezes existentes, essas
forças- instrumentalizadas- limitam o espaço de reação da Sociedade e
vão aproveitando para expandir-se no que não passa de uma mera luta pelo
poder e o velho desejo de subjugar a liberdade do outro; antigo, como
sempre.
Assim, vão cerceando o mais importante dos instrumentos
humanos:a linguagem. Dominada essa, os atos se tornam reféns. Voltaremos
aos casulos. A mercê dos predadores naturais do globalismo.
Não custa lembrar, Cecília Meireles: liberdade é uma
palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e
ninguém que não entenda. E o preço por ela, depois de perdida, costuma
ser caro.
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