
A ofensiva já havia começado antes, com inquérito sigiloso aberto para
investigar "fake-news" contra Ministros, mas que tinha por objetivo,
especialmente, proteger o Ministro Gilmar Mendes- mais desqualificado
aos olhos da nação que banana de xepa-, e que tinha seus rendimentos
investigados pela Receita Federal. Agora, a revista publicou que
Marcelo Odebrecht tinha afirmado em sua deleção que o "amigo do amigo de
meu pai" era o Ministro Toffoli, motivo pelo qual o presidente da
Suprema Corte mandou censurar.
A situação torna-se ainda mais escandalosa quando já se noticia que o
documento que estava nos autos foi estranhamente retirado do processo.
Chega a ser inacreditável.
Toffoli chegou ao STF conduzido pelo PT, mas sem o notório saber
jurídico que se exige de alguém que ocupa um lugar na Suprema Corte.
Aliás, sequer foi aprovado nos concursos em que participou. Ao assumir a
Presidência iniciou inquérito contestado pela grande maioria dos
juritas e, agora, não satisfeito, passou o STF da condição de guardião
para violador da Constituição, lembrando os tempos obscurantistas que já
vivemos. O Judiciário jamais deveria cruzar a fronteira que separa o
interesse privado de seus ocupantes do interesse público.
A soberba - e perigosa- decisão mereceu o seguinte comentário do
Procrador Vladimir Aras em seu Twitter: “A decisão de hoje contra O
Antagonista e a revista Crusoé ofende a Constituição e a Convenção
Americana de Direitos Humanos. A censura é reprovada pela Corte
Interamericana de Direitos do Homem e pelo próprio STF.”
Pior que o descaso que destrói Igrejas históricas, são os pecados
pessoais e o corporativismo que transformam em ruínas e cinzas a
liberdade de imprensa e o monumento que devem ser a Constituição e o
Supremo Tribunal Federal, do Brasil.
A liberdade não tem Senhor. Censura nunca mais.
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