sábado, 16 de setembro de 2023

Crianças viciadas em telas e sem contato humano serão uma geração de conformistas, diz socióloga francesa

 

Claudine Haroche em uma das palestras do Hay Festival, no México ( foto: HAY FESTIVAL)

Vivemos em um mundo rápido, acelerado, mediado pelas novas tecnologias, onde a premissa é ver e ser visto.

E isso, claro, influencia irremediavelmente a forma como nos relacionamos com os outros e o tipo de sociedade que construímos.

Essa é a visão de Claudiene Haroche, socióloga e antropóloga francesa que iniciou sua carreira no Centro Nacional de Pesquisas Científicas (CNRS) até se tornar diretora emérita da entidade.

Para ela, se antes havia um sentimento de pertencimento por conta de nossos laços estreitos e calorosos, agora enfrentamos vínculos sociais que se caracterizam pelo anonimato frio e pelo isolamento, processo que se intensifica cada vez mais nas sociedades individualistas.

Haroche trabalha com uma abordagem transdisciplinar para compreender como os modos, os comportamentos, os sentimentos e a personalidade podem ter mudado nas sociedades contemporâneas.

Claudine Haroche é autora de livros como História do Rosto: Exprimir e Calar as Emoções (1988) e Tiranias da Visibilidade: o Visível e o Invisível nas Sociedades Contemporâneas (2011).

A BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC, conversou com ela durante o Hay Festival Querétaro, que aconteceu entre os dias 7 e 10 de setembro no México. Confira a entrevista clicando no link abaixo.

BBC News Brasil

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