Cedo descobri uma maneira de encarar a
vida que me satisfaz plenamente. Dou às pessoas o que elas me dão. Se me tratam
com respeito, eu as respeito; Se me tratam com desprezo, eu as desprezo; Se me
tratam com amizade, receberão a minha em troca; Se mentem para mim, minto para
elas; Se são sinceras comigo, sou sincero com elas. E assim por diante. Quanto
a agressividade, sempre soube repelir os valentões e as agressões verbais. Devolvi
as calúnias, xingamentos e todo o tipo de “presentes” que me enviaram, que
permaneceram com quem os enviou.
Não me lamento, não mal digo a vida,
não me queixo de nada. Nem de Deus, nem do diabo. Muito jovem tomei consciência de que tudo que
me acontece é da minha inteira responsabilidade. Não transfiro isso para
ninguém. Assumo todos os meus erros e pecados, minhas vitorias, minhas
derrotas, tudo enfim. Nem Deus, nem nenhum homem tem culpa de nada do que me
acontece.
Todo esse nariz de cera, é para dizer
que não concordo com a tal diplomacia. Para mim ela serve aos políticos, para
que enganem seus adversários e seus seguidores enquanto ganham tempo para
esconder seus deslizes enquanto articulam seus sórdidos jogos de poder. E serve
às pessoas comuns que, por medo ou conveniência, preferem mentir e evitar
confrontos do que encarar a verdade de frente. Digo tudo isso porque estou
cansado de ver essa tal diplomacia emperrar o desenrolar dos fatos e encobrir
verdades.
Vejamos o caso da espionagem americana
sob outros países. Descobriram a formula da bolachinha de goma. Como se não
soubessem que todos os países do mundo espionam uns aos outros em todos os
níveis. Sejam políticos, comerciais, industriais, sociais e religiosos até. E
nessa onda entrou a nossa patética presidente para exigir desculpas de uma das
nações mais poderosas do mundo. Ridícula!
Outro caso é Cuba. Fidel Castro é um
tirano e o regime cubano é uma ditadura que mantem seus cidadãos sob o domínio
do medo, tratando-os como propriedade do estado, simples mercadorias. Não por acaso
todos que conseguem se afastar dos limites da ilha procuram logo um jeito de
fugir como é o caso dos médicos no Brasil. E é esse o tipo de regime que o PT
está tentando implantar no Brasil, com relativo sucesso até então.
As pessoas que defendem esse tipo de
regime geralmente se acham superiores aos seus semelhantes, e por isso
acreditam que numa ditadura terão privilégios porque apoiam o regime. Não sabem
esses infelizes que para o ditador ele não passa de mercadoria ou pau mandado. Assistir ao filme “Papilon” onde um homem
maduro chega a uma ilha prisão e passa o resto da sua vida tentando escapar.
Ele consegue já depois de muito belho e arriscando-se a morrer no mar. O que me
chamou a atenção no filme é que o chefe da ilha prisão, também de lá não sai,
bem como todos os demais carcereiros, constituindo-se assim tão prisioneiros
quanto os assim chamados.
É o que acontece na ditadura. Todos são
prisioneiros dela, inclusive o ditador. Não há diplomacia que esconda isso.
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