
Ao invés disto, o que tivemos foi o completo esfacelamento da
oposição, apatia, fragmentação, permitindo que os nomes das tradicionais
famílias fossem conquistados, habilmente, por Ronaldo e que outros
nomes fossem afastados.
Apesar do fracasso inicial a oposição não mudou de estratégia e
continuou fazendo mais do mesmo e se comportando como o maior cabo
eleitoral de Ronaldo. Isto aconteceu mesmo quando o PT esteve no poder
com Lula e Wagner. Faltou ao líder Wagner decisão de intervir; faltou ao
líder, Neto, a capacidade de reconhecer que ele não podia ser o único e
construir um rosário de derrotas e buscar a formação de uma coalização
mais significativa. O Estado, como exemplo, apenas, não conseguiu levar
Geilson e tomou um a zero do prefeito, no caso do Irmão Lazaro. É de
estarrecer.
Aliás, a oposição, não conseguiu sequer fazer uma bancada de
vereadoes dignas deste nome, mesmo com todo poder que teve nas mãos. E,
também, nao conseguiu construir um discurso sistemático, organizado,
continuado, de oposição ao trabalho do prefeito, que tem, sem dúvidas,
vários pontos que mereciam e merecem discussão pela oposição. A ação se
tornou pontual - como no BRT-, e, por ser pontual e sem credibilidade
para oferecer alternativas, nao impactou.
Neto, o líder local, é um bom deputado, mas, apesar de ser um
ótimo prefeito estadual, com muitas contribuições a cidade- inclusive a
nossa maior e mais impactante obra urbana que é a Lagoa Grande- não
conseguiu transformar o poder que teve e ainda tem em um projeto
oposicionista local. Fica sob ele a maior responsabilidade pelo modelo e
resultado obtido.
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