Peço licença aos mestres da ciência
política para meter minha colher de pau nessa tal de reforma política tão
apregoada nos últimos tempos. São dias difíceis estes que estamos vivendo, mas
antes de apontar culpados, apontemos para nós mesmos. Sim, nós, cidadãos livres
e de bons costumes, honestos e trabalhadores, pais de família, que permitimos
que as coisas chegassem aonde chegaram. A nossa conivência, o tal do jeitinho
brasileiro, a “esperteza” que não olha para frente e aponta arma para o próprio
pé, que promiscui com bandidos no jogo do “vale tudo”, pois o importante é
tirar o nosso da reta, se dar bem e que se danem os outros, porque “comigo não
acontece nada, só com o vizinho”, os “manés”, os otários, ou como no dizer dos
petralhas, os “trouxinhas”; Foi esse comportamento burro, egoísta, mesquinho e
imbecil que nos trouxe até aqui.
Não vou dizer que é um caminho sem
volta, mas voltar será mais duro e penoso do que foi até agora, até pegarmos o
caminho certo. Estou falando de “EDUCAÇÃO E CIVISMO”. Foi esse o caminho que
perdemos quando permitimos que analfabeto e ignorante tivesse direito de votar
e ser votado. Na sua eterna “esperteza” os políticos que estavam perdendo a
credibilidade no seio da sociedade alfabetizada, civilizada e intelectualmente
politizada, viram os votos diminuindo nas urnas e o caminho que encontraram foi
abrir espaço para multidão de analfabetos e ignorantes que eles mesmos se
encarregaram de criar aviltando o ensino público.
O resultado está aí. Uma minoria
alfabetizada e civilizada sendo governada por uma turma de bandidos ignorantes,
analfabetos, legislando cada vez mais em causa própria, afrontando e tirando os
direitos de quem trabalha, produz e pagam tributos a eles. Ficamos à procura de
um “Salvador da Pátria” mesmo sabendo que só podemos contar com nós
mesmos. Não somos um povo acostumado a
agir em prol da coletividade, por isso mesmo erguemos barreiras entre nós
mesmos, dando oportunidade aos oportunistas (desculpem a redundância) de
fomentar sentimentos separatistas na população. O Luladrão analfabeto e
ignorante adora falar das “zelites” brancas, que odeia os negros e os
trabalhadores, como se não fosse ele e seus antecessores os principais
responsáveis por uma política que discrimina negros e pobres, e pelo desemprego
de milhões de trabalhadores, por conta não apenas da crise econômica, como se
quer fazer crer, mas, principalmente por falta de QUALIFICAÇÃO para o trabalho.
É. Isso mesmo. Vagas sempre existiram, mas não havia mão de obra qualificada
porque a formação de mão de obra foi negligenciada no Brasil que acabou com o
ensino médio que formava técnicos enquanto os preparava para uma possível vaga
numa universidade. E os governantes se encarregaram de espalhar a mentira de
que “universidade é para todos”, como se todas as pessoas fossem por igual
inteligentes, como se a natureza não fosse seletiva, nos separando em fracos e
fortes, inteligentes e burros. E inventaram a farsa das cotas, que o populacho
engole como privilégio e não como a discriminação que realmente é.
Mas, chega de falar dos erros do
passado, que são muitos, demandaria muito tempo e, afinal, todo mundo sabe
quais são. Embora não admita. A minha Reforma Política não se resume a 10, 20
ou mil medidas contra a corrupção. Não passa pela mudança na lei eleitoral ou
por mudanças nos códigos e estatutos. Nada destas besteiras que os políticos propõem
quando estão “jogando para a torcida”. Queiram ou não, as Forças armadas, se
não intervierem como poder moderador que é, irá se envolver a força de uma
guerra civil. E essa guerra já começou, embora não esteja declarada. Mas hoje
no Brasil morre mais gente pela violência das ruas do que em qualquer guerra em
andamento no planeta.
Poderiam evitar o drama, intervindo
agora, declarando lei marcial e toque de recolher, eliminar os ladrões e
assassinos, legalizar as drogas, e convocar uma assembleia constituinte formada
por cidadão com ficha limpa, sem passagens pela polícia, para, posteriormente à
sua promulgação convocar eleições gerais, dando direito de votar e ser votado
apenas à população instruída e de maioridade. Chega de fascismos, chega de
educação precária, discriminatória, chega de casuísmos, de brechas nas leis.
Precisamos de autoridades que respeitem a população sabendo se dar ao respeito.
Precisamos de Polícias fortes, bem aparelhadas e de policiais bem formados e
bem treinados, com salários dignos, moradia e boa escola para seus filhos, e
não morando em favelas e se promiscuindo com bandidos. Precisamos de leis
claras e fortes, que realmente puna criminosos de forma exemplar para a
população. Chega de paternalismo. O Estado não tem que dar nada para ninguém, a
não ser infraestrutura necessária para o bem viver da comunidade, para que
possa trabalhar em paz, produzir e ganhar dinheiro suficiente para suprir suas
necessidades básicas e adquirir seus objetos de desejo. Precisamos de cidadãos
conscientes das suas responsabilidades, dos seus direitos e dos seus deveres.
Enfim, precisamos de uma reforma política transformadora, que contemple a
respeitabilidade das instituições, o efetivo trabalho político/administrativo,
o exercício da plena democracia e, acima de tudo o acesso ao CONHECIMENTO,
EEDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA. Precisamos de ORDEM E PROGRESO.
E quem não gostar que vá pra Cuba,
pra China, pra Rússia ou para o Quinto dos Infernos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário