quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Vacinas

 

       Desde a minha adolescência que eu via falar em paralisia infantil e via muitas crianças com deficiência física por conta dessa terrível doença. O Médico Cientista Albert Sabin dedicou-se ao assunto e descobriu uma vacina, muito prática por sinal, vez que era aplicada através de uma simples gotinha colocada na língua da criança. Mas, inventar a vacina não foi suficiente, porque os pais, Deus sabe porque, não levavam as crianças para tomarem a vacina. Foi uma dura luta, inclusive contra o próprio governo brasileiro, para que se pudesse implantar um programa de vacinação geral para as crianças até cinco anos de idade. O resultado foi a erradicação da poliomielite doença responsável pela paralisia infantil.

         Desde então muitas vacinas foram descobertas e aprimoradas para combater diversos tipos de doenças e com isso muitas delas foram erradicadas ou diminuíram sua ação nociva entre a população. Vacinar tornou-se uma prática comum para a qual nem era necessário se evocar a obrigatoriedade. As pessoas se vacinavam ou a seus filhos espontaneamente, pois tinham a certeza de que assim evitavam contrair doenças graves, tais como: varíola, catapora, sarampo, caxumba, coqueluche, difteria e até mesmo a terrível tuberculose, entre outras. Poderiam descansar aliviados certos de que a ciência nos traria os meios para combater e evitar doenças das mais diversas.       Contudo, alguma coisa aconteceu que mudou radicalmente esse quadro.

         Por volta dos anos 80, em alguns países, pais começaram a questionar a vacinação. Em alguns deles já havia escolas dividindo as salas de alunos vacinados e não vacinados. Isso porque os pais começaram a duvidar da eficácia das vacinas e não permitiam que seus filhos fossem imunizados, preferindo tratar as doenças de modo caseiro. Foi uma derrota para a ciência. E ainda estávamos lutando contra os preconceitos, sem fundamento científico, tentando reverter o quadro. Para piorar as coisas, apareceram os chineses com o vírus que só atacava animais, mas, agora afetam também seres humanos. Surgia assim a covid-19. Há quem diga que o vírus foi jogado no meio da população propositalmente pelos chineses por questões geopolíticas, mas, ninguém pode provar.

         O fato é que se já havia dúvidas, implantadas Deus sabe por quem, no seio da população, na onda covid vieram políticos travestidos de sanitaristas para implantar terror por puro interesse eleitoreiro. No Brasil, a catástrofe não foi maior porque o governo agiu rápido e por conta de médicos abnegados, verdadeiros heróis anônimos que evitaram uma mortandade maior entre a população. Hoje, não só o Brasil, mas, o mundo enfrenta uma onda de incerteza sobre vacinar ou não vacinar. Isso porque perdemos a confiança nos governantes.

         Atualmente, no Brasil, as crianças em grande parte não estão sendo vacinadas contra a poliomielite, isso está assustando as autoridades sanitárias. Quem não vivenciou a época anterior a vacina ante pólio, não sabe mensurar a tragédia  que é deixar seus filhos à mercê da doença. A vacina ante pólio é simples, fácil de ser aplicada, indolor e já provou sua eficiência. Então, por que não vacinar? Mesmo com dúvidas ou incertezas contra a vacinação, as crianças devem ser vacinadas porque a maior dor de um pai ou de uma mãe é ver o seu rebento se arrastando pelo chão ou apoiado um no outro, incapacitado para o trabalho e afastado do convívio das crianças sadias.

         Ah! E a vacina é de graça!

 

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