Desde então muitas
vacinas foram descobertas e aprimoradas para combater diversos tipos de doenças
e com isso muitas delas foram erradicadas ou diminuíram sua ação nociva entre a
população. Vacinar tornou-se uma prática comum para a qual nem era necessário
se evocar a obrigatoriedade. As pessoas se vacinavam ou a seus filhos
espontaneamente, pois tinham a certeza de que assim evitavam contrair doenças graves,
tais como: varíola, catapora, sarampo, caxumba, coqueluche, difteria e até
mesmo a terrível tuberculose, entre outras. Poderiam descansar aliviados certos
de que a ciência nos traria os meios para combater e evitar doenças das mais
diversas. Contudo, alguma coisa
aconteceu que mudou radicalmente esse quadro.
Por volta dos anos
80, em alguns países, pais começaram a questionar a vacinação. Em alguns deles
já havia escolas dividindo as salas de alunos vacinados e não vacinados. Isso porque
os pais começaram a duvidar da eficácia das vacinas e não permitiam que seus filhos
fossem imunizados, preferindo tratar as doenças de modo caseiro. Foi uma
derrota para a ciência. E ainda estávamos lutando contra os preconceitos, sem
fundamento científico, tentando reverter o quadro. Para piorar as coisas,
apareceram os chineses com o vírus que só atacava animais, mas, agora afetam
também seres humanos. Surgia assim a covid-19. Há quem diga que o vírus foi
jogado no meio da população propositalmente pelos chineses por questões geopolíticas,
mas, ninguém pode provar.
O fato é que se já
havia dúvidas, implantadas Deus sabe por quem, no seio da população, na onda
covid vieram políticos travestidos de sanitaristas para implantar terror por
puro interesse eleitoreiro. No Brasil, a catástrofe não foi maior porque o
governo agiu rápido e por conta de médicos abnegados, verdadeiros heróis
anônimos que evitaram uma mortandade maior entre a população. Hoje, não só o
Brasil, mas, o mundo enfrenta uma onda de incerteza sobre vacinar ou não
vacinar. Isso porque perdemos a confiança nos governantes.
Atualmente, no
Brasil, as crianças em grande parte não estão sendo vacinadas contra a
poliomielite, isso está assustando as autoridades sanitárias. Quem não
vivenciou a época anterior a vacina ante pólio, não sabe mensurar a tragédia que é deixar seus filhos à mercê da doença. A
vacina ante pólio é simples, fácil de ser aplicada, indolor e já provou sua eficiência.
Então, por que não vacinar? Mesmo com dúvidas ou incertezas contra a vacinação,
as crianças devem ser vacinadas porque a maior dor de um pai ou de uma mãe é
ver o seu rebento se arrastando pelo chão ou apoiado um no outro, incapacitado
para o trabalho e afastado do convívio das crianças sadias.
Ah! E a vacina é de
graça!
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