
Sobre a
denúncia de que professores grevistas agrediram os deputados, ele disse que
nãoa recebeu nenhuma queixa. Mas, afirmou que "basta um deputado denunciar
que foi agredido que eu mando evacuar a sala". O recado foi bem claro. Ele
só está esperando um pretexto para mandar retirar os manifestantes das galerias
da Assembleia no melhor estilo da ditadura
militar.
E disse
mais: "ACM não deixava se quer
entrar". Com isso, ele quis dizer: Olha como eu sou bonzinho! Magnânimo
até. Como se o povo não tivesse o direito de entrar naquela Casa para cobrar
dos deputados que elegeram atitudes em defesa dos seus interesses. Quem esta lá
de favor são os deputados e não o povo. Por tanto, quem tem o direito de
permanecer ali é o povo e o poder de tirar de lá os deputados também é o povo,
através do voto.
Marcelo
Nilo ainda simulou espanto ao dizer que "professores que educam pessoas e
preparam para a vida em sociedade não podem dar mal exemplo demonstrando falta
de educação cívica, vaiando autoridades. Neste caso, ele esquece o princípio da
moral e do civismo que reza que o meu direito termina quando o do próximo
começa. Os professores vaiaram os deputados porque estes não estão cumprindo o
papel par ao qual foram eleitos, defendendo os direitos do povo, mas, sim aos
seus próprios interesses e dos seus superiores hierárquicos.
A Lei de
Responsabilidade Fiscal foi evocada exaustivamente por Marcelo Nilo para
justificar o injustificável não cumprimento do acordo feito com os professores
a vários meses. Aliás, esta Lei tem sido evocada constantemente por autoridades
do executivo quando não querem atender a alguma exigência popular.
"Orçamento, não é apenas para pagar folha de pessoal". Disse Marcelo
Nilo, citando outros tantos setores da sociedade que necessitam de
investimentos do Governo, mas, contudo, a maioria dos setores citados não estão
recebendo os investimentos devidos. Por exemplo, a Segurança Pública e a Saúde.
Finalizando
ele disse que "se o governador ceder agora todas as demais categorias irão
entrar em greve", reconhecendo, implicitamente, de que todas as demais
categorias de servidores do Estado ganham mal e só esperam uma oportunidade
para manifestar suas insatisfações. Apesar de tudo, ele não perdeu a empáfia e
como político que é, aproveitou o espaço para mandar um recado à população
informando que será candidato a governador em 2014.
Vote
nele quem quiser.
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