sábado, 30 de junho de 2012

CAOS


Campo Grande. A poucos metros do Quartel dos Aflitos (sede da PM), pertinho do complexo de delegacias do Vale dos Barris. Um lugar seguro? Nananinha! Na madrugada de ontem, um homem recebeu inúmeros tiros naquela área dita nobre de Salvador. É o fim.

E ainda não saímos da era dos pacotes

Sempre disse aqui, e não me arrependo, que gosto da presidente Dilma. Se ela não faz mais, quero crer, é porque sofre uma tremenda pressão, inclusive o fogo amigo de Lula, José Dirceu e companhia. No entanto, parece que as agruras típicas do ofício de presidir um país gigantesco, riquíssimo, mas afeito a casuísmos, estão abatendo Dilma. Tanto assim que, em vez de enfronhar-se num processo de crescimento real da nossa economia, com a criação de infraestrutura básica (rodovias, ruas e avenidas, portos, muita educação de primeira qualidade etc.), a presidente está resvalando para a vala comum do “quem não chora, não mama”, ou seja, vem adotando uma série de medidas casuísticas para satisfazer os que mais esperneiam na porta do Planalto.
São remendos econômicos (isenção de impostos, pacotes de compras oficiais etc.) que, se, de um lado, surtem um efeito imediato, de outro estão longe de nos garantir um futuro econômico seguro.
Na verdade, as prestidigitações econômicas orquestradas por Guido Mantega aparecem como atos eleitoreiros. Ou seja, é preciso FAZER PARECER que tudo está bem até as eleições municipais. Depois, será preciso maquiar a realidade para 2014. E, com isso, vai-se empurrando a bolha gigantesca do crédito saturado, da dívida pública crescente, até que ela exploda.
Na verdade, o governante que realmente se importe com o chamado “futuro da Nação” (perdão pelo cacófato) deveria, longe de alimentar interesses mesquinhos de perpetuação de A ou B no poder, executar um plano sério e definitivo para o crescimento real do País. E isso, senhores, exige atitudes que não funcionam imediatamente nas urnas, pois demandam muito mais tempo do que os dois anos que temos entre cada eleição nacional. Quem terá a coragem?

Descaso com o
bem público (I)
Esta Tribuna denunciou ontem, em manchete, o abandono de viaturas da PM num terreno baldio no bairro de Pernambués.
Trata-se de um exemplo claro do desdém com que o bem público é tratado.
É aquela mentalidade: o dinheiro não é meu, então que se danem.
Bobagem! O dinheiro é de todos nós, sim, pois tudo que os governos compram vem dos altíssimos impostos que pagamos.

Descaso com o
bem público (II)
Diga-se de passagem que esta visão quase vândala sobre o bem público não é privilégio deste governo. TODOS cometeram este pecado, pois, no Brasil, a sensação é de que o que é público não pertence a ninguém, quando, na verdade, pertence a todos.
Então,  é fácil encontrar viaturas e outros carros oficiais virando lixo após três ou quatro anos de uso. Para não falar em outros equipamentos, como computadores e TVs adquiridos para a escola pública que se inutilizaram após anos a fio sem QUALQUER uso.

Frase:
Economia: aquisição do barril de uísque de que não precisamos pelo preço da carne de vaca que não nos podemos dar ao luxo de comprar. 
(Ambrose Bierce, 1842-1913, jornalista e contista norte-americano)

Coisas do Brasil (I)
Esse título me lembra belíssima música de Guilherme Arantes, mas vamos ao sério. Reproduzo aqui notícia veiculada ontem pela Folha de São Paulo on line.  “Amigo do ex-ministro José Dirceu, o ministro José Antonio Dias Toffoli (STF) enfrenta o dilema de ter que se declarar impedido para votar no caso do mensalão. Não bastasse a relação pessoal de Toffoli com Dirceu, que é um dos réus do processo, a advogada Roberta Rangel, namorada do ministro, atuou no caso durante a sessão de recebimento da denúncia no Supremo Tribunal Federal. Toffoli não era ministro na época, mas a legislação prevê que isso é motivo para impedimento do juiz.”

Coisas do Brasil (II)
Prossegue a notícia: “Em junho de 2005, quando estourou o mensalão, Toffoli era subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil. Respondia diretamente ao ministro José Dirceu. Em entrevista, o então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) afirmou que o governo Lula pagava propina a parlamentares da base em troca de apoio. Dirceu seria o cabeça do esquema. Sete anos depois, Toffoli, como ministro do Supremo, deve julgar Dirceu por corrupção ativa e formação de quadrilha.”

Momento de
nostalgia
Nas minhas caminhadas pela Redação desta Tribuna, vejo a todo momento os totens do aniversário dos 40 anos do jornal, exibidos em inesquecível mostra no TCA, e, depois, em diversos shoppings da cidade.
Fui o coordenador desta mostra, mas confesso que tinha me esquecido de muitas manchetes. Como aquela que, hoje, teima em saltar aos meus olhos cada vez que caminho pela Redação: “Álcool custará 65% menos que a gasolina.” É de maio de 1980, ainda no governo militar de Figueiredo.
Era vantagem, então. Mas hoje...

1 PRÊMIO - Sebrae vai anunciar dia 3 de julho, em Brasília, os vencedores da 4ª edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo. O prêmio reconhece as melhores reportagens sobre micro e pequenas empresas produzidas pelas redações de todo o Brasil.

2 SHOPPING I – No feriado de 2 de julho, o Shopping Center Lapa funcionará em horário especial. As lojas e quiosques abrirão das 12h às 18h, e a praça de alimentação ficará aberta até às 20h. Os cinemas seguirão a sua programação normal.

3 SHOPPING II – Já o Shopping Paralela funcionará em horário normal na segunda-feira (2). As lojas e a Praça de Alimentação abrirão das 9h às 22h, e o Hiper Ideal, às 7h. O cinema também abrirá em horário normal.

4 FIES - Está previsto para o dia 2 de julho, primeiro dia útil do mês, o início das inscrições para o Sistema de Financiamento ao Estudante (SisFies). Mais informações: www.fiesbrasil.com.br.

5 CINEMA - De amanhã a 5 de julho, os espectadores de Salvador podem assistir ao filme E Aí, Comeu? na Sessão Desconto da Rede Cinemark, que oferece ingressos de R$6 (inteira) e R$3 (meia), para os filmes das 15h.

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