quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Alex Ferraz

ESCONDIDINHOS
É filho renegando a imagem do pai, correligionário omitindo a figura do mestre, partido desistindo de seu símbolo. Êita, esta campanha está mesmo querendo uma mudança em cima da mudança, hein? Pelo menos no que diz respeito à forma de aparecer para os eleitores na propaganda. Hum..

Frase: Podridão no local do qual parte a comida que vai para mesa dos baianos

Distribuindo alimentos em meio a ratos e podridão
Frutas, verduras e até carnes podres, muito lixo, ratos, e, para completar, péssima iluminação num local onde se começa a trabalhar ainda na madrugada, sem a luz do sol.
Não, não estamos falando de nenhum lixão. Trata-se do Centro de Abastecimento da Bahia, o Ceasa, localizado em Simões Filho, conforme denunciou ontem esta Tribuna. Exatamente isso: o local é de onde partem os ALIMENTOS que vamos consumir.
E se o leitor está pasmo em saber como está o Ceasa, prepare-se para ficar ainda mais espantado: a situação não é nova e há pelo menos uns três anos já foi denunciada pela imprensa. Isso significa, senhores, que, além de terem deixado a situação do Ceasa chegar àquele ponto, três anos atrás, ninguém adotou qualquer providência séria para reverter o cenário de total desprezo pelas mínimas normas de higiene e civilidade.
Fica no ar a pergunta: se tratam assim o local de onde parte a comida que será vendida à população, imaginem o que não fazem em outros setores.
Aliás, esse descaso proverbial com relação ao trato da coisa pública repete-se em inúmeros outros setores, onde providências só são adotadas - quando o são! - após denúncias da imprensa.

Um fundo que não
tem fundo... (I)

A notícia: "Enquanto brasileiros reagiam indignados ao “financiamento público de campanha”, discretamente os políticos engordaram o 'fundo partidário', abastecido com recursos do Tesouro. Em 2004, ao ser instituído, o fundo tirou R$124,8 milhões do bolso do contribuinte. Isso foi aumentando até saltar de R$197 milhões, em 2010, para R$ 307,3 milhões em 2011. Em 2014, a previsão é que vai a R$ 364,3 milhões." ´por essas e outras que já pagamos mais de R$ 1 trilhão em impostos, até agora, este ano, e "não há" dinheiro para nada.

Um fundo que não
tem fundo... (II)

Convém assinalar que diversos partidos nanicos, sem qualquer expressão eleitoral, têm seus "proprietários" sempre nas campanhas, interessados apenas no fundo partidário.
Com isso, eles põem a mão em R$ 700 mil aqui, outro embolsa em R$ 500 mil acolá. Que beleza, hein?

Classe média onde,
cara pálida?

"Queremos continuar a ser um país de classe média". Esta foi a frase com que a presidente Dilma encerrou sabatina feita pelo Jornal Nacional, anteontem.
Ora, mas que classe média? Nos últimos 12 anos, o governo só favorece à elite econômica (nunca s bancos, por exemplo, lucraram tanto neste país), e dá esmolas ao miseráveis. A classe média, presidente, está falida, isto sim!

E a Petrobras
saiu de cena (I)

Copa do Mundo, morte de Eduardo Campos, e a CPMI da Petrobras acabou na maior pizza que já se viu até agora em Brasília.
Ninguém sabe mais em que pé está e seus desdobramentos têm passado batidos pelo opinião pública.

E a Petrobras
saiu de cena (II)

E a quantidade de informações, propositadamente enorme, é de fazer arrepiar os cabelos de um juiz atolado em processos no Brasil: o elator, Marco Maia (PT-RS), diz que já reuniu 25,4 giga de documentos colhidos e até analisados tecnicamente por órgãos de investigação e controle como Polícia Federal, CGU e TCU. Haja giga, gente!

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