terça-feira, 26 de agosto de 2014

Alex Ferraz

ENRIQUECIMENTO
Notícia do Cláudio Humberto: "A evolução patrimonial dos candidatos ao Senado, no Distrito Federal, revela que das contas pessoais eles cuidam muito bem: Gim Argello (PTB), candidato à reeleição, tinha R$ 805 mil em 2006 (quando sua chapa venceu a eleição) e oito anos depois pulou para R$ 4,5 milhões. Dos R$ 2,3 milhões em 2010, Geraldo Magela (PT) acumula hoje R$ 3,8 milhões. Reguffe (PDT), foi de R$ 1,8 milhão para R$ 2,8 milhões."

Frase "A maior riqueza é a saúde." (Ralph Waldo Emerson)

A saúde pública está matando os brasileiros
Hospitais onde os parentes dos pacientes são orientados a ir à uma farmácia comprar amoxilina, por exemplo, o mais comum dos antibióticos, ou ainda adquirir fraldas geriátricas, porque eles, os hospitais, não têm em estoque; consultas para quem sofreu AVC marcada com cinco, seis meses de prazo, no maior cinismo, na maior cara de pau, como se estivessem marcando um chek-up de rotina; pacientes portadores de hepatite C com consultas marcadas para prazos de até dois anos; portadores de câncer com prazos de atendimento médico previstos para até um ano, além de em muitos casos não conseguirem quimioterapia nem radioterapia em prazo urgente, como requer a doença. Finalmente, omissão explícita de socorro literalmente nas portas de hospitais.
Se o leitor perdeu o fôlego, que me desculpe, mas esta é a REALIDADE da saúde pública no Brasil. O resto é propaganda enganosa e ponto final. Comento informações que me foram passadas, TODAS, por pessoas que trabalham em hospitais. Outras eu tive a infelicidade de acompanhar pessoalmente.
Portanto, TODAS as autoridades de saúde deste país estão MATANDO brasileiros por omissão de socorro. Não sei como conseguem rir quando aparecem em público ou em cartazes de campanha eleitoral.
Ah, sim: tem a parte dos médicos - não atingindo a todos, claro -, que parecem estar sendo formados de maneira  cada vez mais precária, inclusive moralmente (vide os que "furam"plantão e/ou cometem erros bizarros, como o caso do paciente do Hospital Menandro de Farias, em Salvador, ensacado vivo no necrotério, embora dado com morto pelos médicos). Um horror!

Péssimo
atendimento (I)

Repercutiu entre os leitores a denúncia desta coluna sobre o péssimo atendimento nos caixas das lojas Riachuelo, em Salvador.
Em diversos e-mails, eles contam que já passaram por tortura nesses locais, como também em outras lojas de departamentos.

Péssimo
atendimento (II)

A queixa é recorrente. Meu colega de trabalho na rádio CBN Salvador Emmerson José relatou ontem, no ar, que recebe incontáveis queixas de situações semelhantes no seu programa das 18 horas na Bahia FM.
São clientes de supermercados, lojas e bancos que relatam estarrecedoras situações de desprezo e descaso no tratamento que recebem. E mais uma vez a situação se repete: os gerentes somem, não atendem ninguém nem tomam providência.

Péssimo
atendimento (III)

Na minha opinião, em primeiro lugar seria preciso restaurar o conceito de dignidade nesses gerentes, para que, como se fazia antigamente, eles fiquem ali, na frente do público, acessíveis, vendo o caos e tentando consertá-lo.
Em segundo lugar, deveria haver uma ação dos órgãos encarregados de fiscalizar o atendimento ao consumidor. Não basta pendurar um exemplar do Código de Defesa do Consumidor e ter um alvará. É preciso tratar o cliente com dignidade e máxima atenção. Ou não?

Travessia
ultrapassada

A notícia, recorrente: "Por conta da maré baixa, a travessia do Sistema Salvador-Mar Grande ficará parado até às 10h30 nesta segunda-feira (25). Isso porque as embarcações ficam impedidas de atracar no Terminal de Vera Cruz, na Ilha de Itaparica, já que o canal de navegação do terminal não tem profundidade o suficiente."
O comentário: mofa em alguma gaveta, se é que ainda existe, projeto de 50 anos atrás para reformar o cais de atracamento em Mar Grande, a fim de evitar a dependência das marés. Há CINQUENTA anos, leitores! Pois é...

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