sábado, 9 de agosto de 2014

Alex Ferraz

Eleições
Na campanha, repetem-se as promessas de décadas. Ninguém se preocupou em mudar pelo menos o discurso - já que os hábitos, pelo visto, seguem os mesmos - diante da notória insatisfação popular com a mesmice no péssimo trato de políticos e governantes para com a população. Triste destino, o nosso.

Frase: Estaria a presidente Dilma sendo vítima de fogo amigo?

Energia, gasolina, inflação e eleição!
Enquanto os preços seguem subindo vorazmente, ou seja, a inflação está instalada, notícias oriundas das hostes governamentais, em vez de acalmar a sociedade, na verdade trazem ainda mais tensão no que diz repeito ao processo inflacionário.
O ministro Mantega, por exemplo, disse que o preço da gasolina vai subir, o que, como se sabe, acaba jogando todos os outros preços para cima.
Para completar, vem aí reajuste de até 20% na conta de luz, o que é mais um grande impulso para alta generalizada de preços, o que significa mais inflação.
E se considerarmos que estamos em ano eleitoral, quando a presidente da República tenta a reeleição, mais espanto ainda nos causam essas decisões absolutamente antipopulares.
Fica, então, no ar, a dúvida: estaria a presidente sendo bombardeada por fogo amigo em algumas decisões do governo, ou, muito mais provável, tem que pagar agora, de qualquer jeito, contas cuja liquidação, por assim dizer, vem sendo adiada há tempos?
Qualquer que seja a causa (ou ambas), a verdade é que em nada ajuda a Dilma medidas como as que abordamos aqui.

Insegurança
desafia autoridades (I)

Violência no Cabula, bandidos reinando na Lapinha, Soledade e Liberdade, e a Cidade Baixa também é alvo. Roubos, assaltos, crime por todo lado.
As pessoas (sobre)vivem sobressaltadas.
Em meio a tudo isso, a absoluta ausência da Guarda Municipal naqueles pontos clássicos que ela deveria fiscalizar, como praças (a da Lapinha, então, nunca viu um guarda municipal).
Para completar, o sumiço dessa guarda e mesmo de boa parte da PM após as 22h. Fazem um trabalho burocrático?

Insegurança
desafia autoridades (II)

É como sempre disse: quem nunca teve a chance de ver pessoalmente como é a situação em outros países, até nos violentos EUA, passando pela Espanha e chegando ao vizinho Uruguai, não sabe, não tem menor ideia do que seja sair tranquilo, sem sobressaltos, sem olhar para trás, sem medo de ser morto por um bandido...Ou pela Polícia. Vivemos num inferno, mas a maioria, anestesiada, já nem liga mais. Caos.

Sobre a burla
ao pedágio (I)

Vejo noticiário sobre motoristas que burlam o pedágio na BA-093, provocando, inclusive, acidentes.
Fico espantado: na verdade, quem tem carro necessariamente não precisa ficar fugindo de preços de pedágio. Parece-me algo contraditório.
No entanto, se o caso é de pessoas que moram na região e têm que passar várias vezes por dia, creio que a concessionária tem alguma forma de negociar isso.

Sobre a burla
ao pedágio (II)

Na verdade, exceção feita (até agora, pelo menos) à BR-324, as estradas pedagiadas na Bahia fazem valer o preço que pagamos.
São de qualidade, prestam assistência aos que por elas trafegam e, enfim, substituem tudo aquilo que o poder público deveria fazer, mas não faz.

Ebola, AIDS e
preconceito

Notícia do blog Tribuna da Imprensa: "O professor John Ashton, presidente do Instituto de Saúde Pública do Reino Unido, disse que o Ocidente precisa tratar o vírus mortal do ebola como se este estivesse dominando as partes mais ricas de Londres, e não 'apenas' na Serra Leoa, Guiné e Libéria. Ao escrever no jornal The Independent, no domingo, Ashton compara a resposta internacional ao Ebola àquela que foi dada à Aids. Esta matou pessoas na África durante anos e os tratamentos só foram desenvolvidos quando a doença espalhou-se pelos EUA e Inglaterra, nos anos 1980." É isso aí...

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