A
parábola do camelo que pode passar mais facilmente pelo fundo de uma agulha do
que um rico alcançar a salvação, mesmo nos dias de hoje, continua gerando
muitos implantes negativos na mente das pessoas.
Será
que o dinheiro é tão prejudicial assim? Será que ser bem sucedido na vida é
maligno? Tem gente que pensa assim.
A
Terra nunca foi um local de expurgo e sofrimento, mas o mundo particular em que
cada um vive poderá ser. Isso depende do
implante negativo instalado na mente de cada um.
Muitos
ainda pensam que Deus tem um concorrente bom e mais generoso que Ele. Um
concorrente que gosta de luxo, felicidade e riqueza enquanto Deus adora os
pobres, o sofrimento e a morte.
Isso
não é verdade. O homem é um espírito de linhagem nobre e origem solar encarnado
num avatar de carne e osso, um macaco espiritualizado, que traz no seu DNA
instintos animais de sobrevivência, proteção familiar ou grupal.
Isso significa que o ser
humano é um composto “dois em um”, ou
seja, um espírito usando um avatar de carne e osso, popularmente conhecido como
um “macaco geneticamente modificado”.
Enquanto
o avatar “macaco” traz no seu DNA instintos de proteção familiar ou grupal, o
espírito traz uma característica de amor incondicional, fraternidade e caridade.
Muitos
espíritos, quando encarnados em seu avatar, não conseguem exercitar suas
características, justamente porque alguns “Estígmas
Kármicos não Obsessivos” estão incrustados no Karma desse avatar. São reparações
e síndromes, muitas das quais, já pagas em encarnações anteriores.
A
depender da “fé cega” que algumas religiões inserem no subconsciente do
encarnado, um débito kármico pode ser pago, várias vezes, pela mesma pessoa e
esta ainda achar que está, simplesmente, resgatando uma dívida existencial.
Todo
mundo precisa gerir sua própria vida em busca dos básicos existenciais como
moradia, agasalhos alimentação, proteção aos seus dependentes, etc, mas será
que isso justifica uma corrida desenfreada, ornamentada de esperteza e
ganância?
Se
essa corrida for para ressarcir os valores que outrora foram usurpados desses
seus dependentes, não há necessidade desse comentário aqui. Se for por prazer
ou “obsessão capitalista”, o que é uma doença cultural milenar, pode ter
certeza que nem o avatar nem o espírito pactuam com esse mau.
Tanto
o “avatar” quanto o “espírito”, por mais rude que sejam, sabe, e não precisa
ninguém lhes dizer que, ao deixar esse mundo físico, não levará os imóveis,
carros, jóias e não mais, vai poder movimentar sua “rechonchuda” conta bancária.
Viver bem e em abundância é fundamental, mas isso não justifica uma corrida
desenfreada em busca do capital.
É
uma pena que muitos, ainda cegos pela obsessão do empreendedorismo, não percebam
que estão, simplesmente, empacotando vento. Colecionar patrimônios por obsessão
não tem o aval do mundo animal nem do mundo espiritual.
Empreendedorismo
saudável é aquele que, por menor que seja, compartilhe benefícios com seus
colaboradores e companheiros de jornada.
Conrado Dantas
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