
A obra volto a dizer, é majestosa. Mostrou que é
possível salvar uma lagoa que estava destinada a morte pela ocupação de 800
famílias realizada sob o olhar cúmplice da Prefeitura Municipal, todos estes
anos. A retiradas das pessoas desta condição de vida subumana e
instalação em um Condomínio já foi um resultado fantástico. No entanto, para
além do aspecto estético, ela resfria o ar, cria uma área de lazer, preserva
nascentes, ameniza a urbanidade.
A obra, no entanto, está incompleta. Ainda faltam
serem plantadas 1000 árvores, como me informou o deputado Zé Neto; falta toda
iluminação noturna; falta a drenagem dos esgotos dos bairros vizinhos que a
EMBASA promete concluir até Abril; e a Prefeitura urbanizar seu entorno e fazer
cumprir as regras de construção nesta área já totalmente desrespeitada.
Lagoas não ficam prontas. Elas precisam de manutenção
permanente e os problemas locais podem ser vistos na lagoa da Pampulha, em Belo
Horizonte; na Rodrigo de Freitas, no Rio; na Taquaral, em Campinas, onde estive
recentemente e tinha se iniciado uma drenagem. Elas acumulam
sedimentos, com as correntezas, e, mesmo a matéria orgânica acumulada no fundo,
pode causar um odor ruim, independente dos esgotos.
Precisamos continuar lutando por sua conclusão,
cobrando de estado e prefeitura as ações necessárias para esta que representa a
maior intervenção urbana já feita aqui. E vamos valorizá-la, pois, representa a
mais bela imagem que guardaremos na alma e na memória de Feira.
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