Feira de
Santana vai sediar, nos dias 27 e 28 de janeiro, o Hackathon, um encontro de
programadores e produtores de softwares. O evento tem como objetivo a busca de
soluções, em tecnologia, para melhorar e dinamizar a prestação de serviços
públicos. Ao final dos trabalhos, haverá uma análise de projetos e aplicativos
apresentados pelas equipes, sendo escolhidas as melhores propostas.
A iniciativa é
da Agenda Feira 2030, criada pela Prefeitura de Feira de Santana para estimular
ações que visem ao cumprimento das “metas do milênio”, com ênfase nos meios
tecnológicos atuais. Para tratar de detalhes do Hackathon, membros do Governo
Municipal e representantes de diversos segmentos se reuniram esta semana, no
Museu Parque do Saber. Ficou definido que o local do encontro será o SESI, no
Alto do Cruzeiro. A realização terá o apoio de entidades como a CDL, Associação
Comercial, Sindicato do Comércio, entre outros organismos.
Estiveram
presentes à reunião o vice-prefeito Colbert Martins Filho, os secretários
Antonio Carlos Borges Júnior (Turismo, Trabalho e Desenvolvimento Econômico),
Sérgio Carneiro (Meio Ambiente), Carlos Brito (Planejamento) e Pablo Roberto
(Prevenção a Violência e Promoção dos Direitos Humanos;) o diretor-presidente
da Fundação Egberto Costa, Antonio Carlos Coelho, com assessores da área de tecnologia
do órgão; o professor Claudenir Miranda, do Centro de Educação Tecnológica do
Estado da Bahia. Na próxima segunda-feira, 17, haverá nova discussão.
“Demos o start
para as providências que se fazem necessárias a um evento deste porte. Feira de
Santana entra no rol das grandes cidades a promover um encontro em que o foco é
a inteligência da tecnologia como meio de se atingir a modernização na
prestação de serviços à sociedade”, diz o vice-prefeito Colbert Martins Filho,
entusiasta do Hackathon feirense. Em julho do ano passado, Salvador realizou
esta maratona tecnológica.
São dois dias
intensos de atividades, com especialistas em softwares e aplicativos que
trabalham inclusive na madrugada, para que, ao final, possam apresentar
possíveis soluções de questões que exigem meios inovadores. A expectativa é de
reunir aproximadamente 60 profissionais, divididos em 10 equipes. As melhores
ideias vão ser premiadas.
“Pelo que temos
visto desses eventos, denominados de Hackathon, é uma competição criativa que
pode resultar efetivamente em ótimas ideias, possíveis soluções de questões que
exigem tecnologia para o nosso município. Estou muito otimista”, diz o prefeito
José Ronaldo, que considera a iniciativa um “grande acerto” da Agenda Feira
2030.
A Prefeitura
Municipal, afirma o gestor, tem “todo o interesse” em incentivar e colaborar
com a realização. “São aproximadamente 30 horas de trabalho, com dezenas de
pessoas especializadas em desenvolvimento de softwares e aplicativos
inteligentes dispostas a analisar o nosso mercado e a indicar caminhos que
possam proporcionar avanços em áreas importantes da nossa sociedade”, observa
José Ronaldo.
Ele diz estar
na expectativa de possíveis projetos inovadores que devem surgir deste
encontro. “Se tivermos uma boa proposta, com aplicabilidade no nosso município
já se terá justificado o esforço dos especialistas e de todos os que estão
envolvidos na organização do evento”.
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