sábado, 5 de fevereiro de 2022

Brasileiros criam lâmpada que esteriliza ambiente contra Covid

 Cientistas da Unesp desenvolveram a Lâmpada Automática Esterilizadora UV-C, um dispositivo de iluminação capaz de promover a diminuição na taxa de propagação de vírus Foto: Unesp 

Cientistas da Unesp desenvolveram a Lâmpada Automática Esterilizadora UV-C, um dispositivo de iluminação capaz de promover a diminuição na taxa de propagação de vírus Foto: Unesp

Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista, Unesp, criaram uma lâmpada que pode matar quaisquer tipos de germes, incluindo a Sars-Cov-2, causador da Covid.

Ela foi chamada Lâmpada Esterilizadora Automática. A tecnologia, que usa raios ultravioletas do tipo UV-C, foi desenvolvida após uma parceria entre o Laboratório de Pesquisa e Controle e o Laboratório de Engenharia Biomédica.

O dispositivo é uma alternativa facilitada para procedimentos de assepsia em estabelecimentos públicos e privados. A LAEUV-C possui design semelhante ao de luminárias já conhecidas e adotadas pelo mercado. (vídeo abaixo)

“Se essa lâmpada já tivesse sido popularizada, nós poderíamos ter evitado que a Ômicron se espalhasse, por exemplo, e ainda podemos evitar que outra pandemia nos afete dessa forma”, diz Edvaldo Assunção, professor da Unesp e um dos responsáveis pela invenção.

Processo Antisséptico

Segundo os autores do projeto, a invenção pode facilitar o processo antisséptico, principalmente em salas de espera ou clínicas médicas.

Os raios UV-C da lâmpada têm o potencial de quebrar a estrutura genética de microrganismos, como vírus, bactérias, fungos e outros agentes causadores de patologias, conforme explica o professor Edvaldo.

A “limpeza” dos ambientes só é realizada na ausência de humanos, o que é identificado por sensores do próprio equipamento.

Segundo Assunção, a lâmpada pode, inclusive, ser utilizada no combate de vírus que ainda nem foram descobertos. Isso porque a forma de eliminá-los, através da radiação, é a mesma.

Contratação

“Atualmente, a Lâmpada Automática Esterilizadora é uma das patentes da Agência Unesp de Inovação e está disponível para contratação, por iniciativas públicas ou privadas”, diz nota da universidade.

Isso significa que, por enquanto, não há um prazo para que a tecnologia que está em fase de protótipo chegue ao mercado.

Só Notícia Boa - Com informações da Unesp/Canaltech

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