segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Crônica de segunda

 
Esperança

             Diz-se que o brasileiro tem como profissão a esperança. Mas se diz muitas coisas mais sobre esta virtude. De que ela é a ultima que morre; Quem espera sempre alcança; Quem espera cansa; Quem espera não desespera. Enfim. Por que e para que esperar? E esperar o que? Quem? Quando? Onde?  Para ter esperança, é preciso antes ter fé e paciência. É preciso acreditar que tudo não acaba ali, e que amanhã pode acontecer tudo, inclusive nada.

            A vida está constantemente nos impondo desafios, nos confrontando com situações difíceis e exigindo de nós que façamos escolhas. O segredo é fazer as escolhas certas. Mas, quais são as escolhas certas? A sabedoria popular diz que a porta para a escolha errada é bem larga e para a certa a porta é estreita e o caminho é difícil. Quem gosta de coisas fáceis, quem não luta pelo que deseja, quem foge da luta, sempre escolhe o caminho mais fácil, a porta mais larga. Valorizamos o que conquistamos por conta do esforço que tivemos que fazer, ao passo que aquilo que não nos custou qualquer esforço ou sacrifício, logo logo perdemos, porque não valorizamos e descuidamos.

            Nem sempre a luta, o esforço, é recompensado com a vitória. Perdemos algumas batalhas, porém, saímos delas mais experientes e fortalecidos. O segredo é levantar-se, aprender com os erros e partir para novas batalhas.  Sobreviva para lutar outro dia. Não perca tempo com lamentações, Não chore sobre o leite derramado nem desista de viver e lutar por causa de uma simples derrota, Vitórias virão e derrotas também. Assim é a vida,

            Pensando e agindo deste modo exercitamos a nossa fé e a nossa esperança, duas das maiores virtudes que um ser humano pode ter. Essa nossa capacidade de fazer escolhas e mudar o nosso próprio destino é também conhecida como Livre Arbítrio. Eu a vejo como um dos maiores dons que Deus nos deu.

“É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota”. (Theodore Roosevelt (27 de outubro de 1858, Nova York - 6 de janeiro de 1919 Nova York) foi um estadista e o 25° e 26° (1901-1909) presidente dos Estados Unidos da América.

 NE: Publicada no livro Mas eu lhe disse... (2015)

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