O
Esporte Clube Jacuipense está fazendo o que poderá ser uma das melhores, se não
a sua melhor campanha no campeonato baiano. No domingo passado, arrancou um
empate contra o Vitória dentro do Barradão, o que praticamente valeu a
classificação para o quadrangular final da competição. A torcida do Vitória que
até então apoiava a equipe que estava vencendo o jogo por um a zero, ao tomar
um gol faltando poucos minutos para o fim da partida, passou a gritar: “time
sem vergonha, time sem vergonha!”
Futebol II
Já o Bahia de Feira que não fazia uma boa campanha e estava prestes a ser rebaixado, se recuperou ao vencer o Jacuipense e atropelar o Itabuna por 4 X 0. São resultados emocionantes que só o futebol proporciona.
O brega
chegou ao futebol
O Vitória anunciou novo patrocínio para a
temporada de 2023. Trata-se da Fatal Model, o maior site de
acompanhantes do Brasil. Marca irá estampar as mangas das camisas de jogos e
treino do rubro-negro. A parceria vai até o fim do ano. Antigamente os
jogadores de futebol viviam nos bregas. Agora, com a globalização o brega foi
até eles. Bem que o Fluminense de Feira poderia aproveitar a onda e pedir um patrocínio
a Alaíde, Tia Lai para os íntimos.
Leo Gamalho
Eu
não sei o que a crônica esportiva ver nesse jogador que o tem na condição de
ídolo em cada equipe que ele atua. Eu nunca vi uma só partida em que este
jogador tenha tido uma boa atuação. Mas, me recordo de várias trapalhadas e
lambanças promovidas por ele. Provoca briga, cava pênaltis, discute com
árbitros e com jogadores, enfim contribui muito para o mal andamento dos jogos.
No fim de semana passado, tentou cavar mais um pênalti na partida contra o
Jacuipense, mas, o árbitro não caiu na conversa dele e ainda aplicou um cartão
amarelo. Ele teve uma passagem pelo Bahia. Durante a temporada que lá esteve
não me lembro de ter visto uma só atuação dele, já que passava mais tempo
arrumando seu vistoso rabo de cavalo do que jogando bola. Uma imagem que me
ficou na lembrança retrata bem o jogador que ele é: Numa determinada partida,
em que ele mais desfilava em campo do que jogava, alguém passou uma bola pra
ele deixando-o de frente para o gol e ele demorou tanto para se movimentar que
um jovem jogador do Bahia apareceu a sua frente como um foguete, chutando a
bola que ele deveria ter chutado e fez o gol. Ele ainda teve a petulância de
reclamar como jogador porque fez o que ele deveria ter feito. Graças a Deus ele
está no Vitória. Ah! Antes que eu esqueça, ele tem preconceito contra os
baianos e uma predileção pelos clubes pernambucanos.
Amazonino Mendes
Faleceu
essa semana Amazonino Mendes, que governou o Amazonas nada menos que quatro
vezes. E pasmem, ainda tentou uma quinta eleição, mesmo estando com problemas
de saúde, mas, não foi eleito. Não se pode afirmar se foi ou não um bom
governador, porque as notícias dessa parte do País eram muito esparsas e
truncadas. Porém, eu posso afirmar uma coisa: era folclórico. Tinha muitas
tiradas engraçadas e sempre demonstrava estar de bom humor. Também conhecia bem
o seu Estado. Certa vez, conversando com um presidente da República, ele
reclamava: “Presidente, os caboclos já aprenderam que não devem matar os
jacarés para comer. Mas, é preciso ensinar os jacarés que não devem comer os
caboclos.
Outros carnavais
Ouvi
um comentarista de rádio falando saudoso sobre os antigos carnavais. Notei,
contudo, uma certa mágoa dele quanto a separação das classes sociais durante os
festejos momescos. Me pareceu que ele tinha mágoa porque os ricos se divertiam
de um jeito e os pobres de outro, o que, para mim, é uma coisa muito natural.
Eu participei dos bailes infantis nos clubes de classes média e alta de Feira
de Santana. Mais tarde, participei também das Micaretas de rua (Feira de
Santana não tem carnaval, tem Micareta). Os bailes nos clubes sucumbiram ao
crescimento dos festejos das ruas em todo o País, restando apenas tradicionais
desfiles de Escolas de Samba no Rio e São Paulo (que eu acho uma coisa muito
sem graça). Mas, carnaval é isso aí. Uma festa do povo. E cada um se diverte
como quer e pode. A quem prefira ficar em casa ou viajar.
Outros carnavais II
Ainda
sobre o comentário do radialista, devo dizer que ricos e pobres sempre
existiram e sempre existirão. A classe média e a classe baixa, preferem se
divertir nas ruas, em blocos, atras dos trios elétricos, ou qualquer outra
batucada de sua preferência. Não importa como. Mas, sim, em lugar que lhe
agrade. Não existe esse negócio de carnaval de ricos e de pobres. Os ricos
continuam realizando seus festejos momescos longe das pessoas de classes menos
abastadas. Muitas vezes até fora do País. Porque, dinheiro pra isso eles têm.
Quem gosta de carnaval vai se divertir também de qualquer jeito. Esse negócio
de separação de carnaval de rua ou de salão, me parece coisa de gente que se
diz politicamente correta, pessoas estas que eu detesto. Pra mim, politicamente
correto seria aceitar todas as opiniões e comportamentos e não impor os seus.
Lembrando sempre das aulas de moral e civismo: meu direito termina onde o do próximo
começa! Ou as palavras do Mestre Jesus: Ame ao próximo como a si mesmo! Ou
seja, não faça ao outro o que você não quer pra você!
Em nome de
Deus
Ouço
dizer que há um tipo de gente querendo encontrar um nome neutro para Deus. Será
que isso é possível? Se não vejamos: Deus para os portugueses e brasileiros é
chamado de God pelos americanos; Alá para os Árabes; Zeus para os Gregos;
Jupter para os Romanos; Jeová para os Judeus; Woden para os Wikinges; Tupã para
os índios brasileiros; Manitu para os índios americanos. Há ainda uma
infinidade de nomes pelos quais os diversos povos no mundo se referem a Deus, o
suposto Criador do Universo. Então, como encontrar um nome neutro para ser
chamado por todas as línguas humanas?
Em nome de Deus II
Se Deus
é homem ou é mulher quem haverá de afirmar? Raul Seixas na música Gitã (esse
também um dos nomes de Deus) tenta uma descrição do que ou de quem seria Deus. “Eu
sou o início, o fim e o meio; eu sou o tudo e o nada; saiba que eu estou em
você, mas, você não está em mim; eu sou a mosca na sopa; eu sou o dente do tubarão;
eu sou os olhos do cego e a cegueira da ambição”. Como se vê, é impossível explicar
Deus através de um único nome. Como diz a música: “Eu sou a dona de casa nos
pegue-pagues do mundo; eu sou a mão do carrasco, sou largo, raso e profundo”. Então,
bando de malucos, não tentem definir Deus com qualquer língua estúpida que
inventarem. Deus não se define em palavras. Talvez, apenas com sentimentos. Deus
não se define. Deus é!
2 comentários:
Botou pra fu, como sempre livre compadre.
Esta *Mudança de atitude amigo * vai lhe preencher a vida e nos alegrar muito.
Saudades. Dulce.
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