“Esse trabalho que foi feito aqui foi a recuperação do que já existe, para que o aeroporto possa receber aeronaves de pequeno porte. Para que haja vôos regulares de aeronaves a partir de 60 passageiros, é necessário que haja aqui uma brigada anti incêndio. Foi feita aqui uma sugestão do deputado Fernando Torres para que seja transferido o Corpo de Bombeiros do bairro do Tomba para o aeroporto. Vamos estudar essa proposta”, disse o secretário.
CIS
Quanto às possíveis áreas para a instalação de novas indústrias no CIS ele disse que há muitas alternativas que estão sendo estudadas. Há inclusive uma área remanescente do já extinto Instituto Baiano do Fumo, às margens da rodovia que liga Feira de Santana a São Gonçalo, e que foi doada pelo então governador Nilo Coelho, para ser aproveitada para a expansão do CIS.
A área tem sido utilizada ao longo dos anos por invasores, agricultores e criadores de gado. “Aquela área é uma possibilidade e pode ser resgatada. Nós vamos avaliar isto também”, afirmou o secretário.
Pólo de Logística
O Pólo de Logística de Feira de Santana, uma reivindicação dos setores produtivos da cidade, segundo Otto Alencar, já tem um projeto pronto e já tem um começo nas proximidades do posto São Gonçalo da BR-324, próximo ao distrito de Humildes, onde a empresa M Dias Branco já se instalou. “É um porto seco que recebe toda demanda de soja e trigo, e mais recentemente da cevada, para as cervejarias. Mas é muito pouco ainda”, diz ele.
Outras empresas, segundo ele, como a inglesa Salamanca, já entraram em contato para se instalar ali. “É uma necessidade de Feira e de Salvador. Basta olhar a dificuldade de trânsito na BR-324. Salvador em cerca de 15 anos já vai se encontrar com Feira de Santana, eu não tenho a menor dúvida. Sei que a ansiedade é grande, mas não se faz as coisas de hora para outra”, justifica.
“Há uma série de coisas impeditivas, como a burocracia, as questões ambientais e tudo mais que dificulta o andamento de obras. A ferrovia Leste Sul, pro exemplo, está parada, o Porto Sul de Ilhéus também. O governador quer fazer a ponte Salvador/Itaparica, que é uma necessidade, pois não há outra saída para Salvador pelo lado Oeste. Não creio que se inicie no governo Wagner, mas o próximo governador terá que tocar esta obra”, diz o secretário.
“A legislação brasileira, e o Congresso Nacional tem muita culpa nisso, impede que as obras sejam realizadas com rapidez. O Congresso está aprovando agora um Regime Diferenciado de Contratação (RCD) e se não fizesse isso nós não teríamos Copa das Confederações nem Copa do Mundo no Brasil, porque as dificuldades para se contratar uma obra são muito grandes”, afirmou.
“Veja por exemplo o porto de Aratu, onde os terminais de granéis sólidos e líquidos não podem crescer porque a lei não permite. A Iniciativa quer investir lá R$ 1,5 Bilhão, e a lei não permite. Ou o Congresso faz uma lei contemporânea para o desenvolvimento econômico do Brasil ou vamos ficar atrás dos países que estão no seu patamar de crescimento”, preconiza Otto Alencar. (Fotos Reginaldo Pereira - Agência Foto & Grafia)
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