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Cristóvam Aguiar |
Por
ocasião do aniversário de emancipação política de Feira de Santana, produzi
diversos artigos e matérias para diversos meios de comunicação, enfatizando a
defasagem na história do município que já ultrapassa 60 anos. Afirmei que o
único livro elaborado com técnica e competência sobre o assunto, foi publicado
em meados da década de 60 pelo americano Rollie E Poppino, que conta a história
de Feira desde os seus primórdios até 1950. De lá para cá, volto a afirmar, não
existe um livro sequer publicado, bem elaborado quanto o de Poppino, e não há
nenhum adotado pelas redes de ensino. As crianças feirenses pouco ou nada sabem
da história da sua cidade.
“Choveram”
então protestos partindo de pessoas tentando me desmentir. Mas, procuraram
principalmente os dirigentes dos órgãos de comunicação que publicaram meus
textos, talvez na vã esperança de me desacreditar perante os mesmos. Perderam
tempo e boa oportunidade de abrir um amplo debate sobre o assunto e, quiçá,
sensibilizar os poderes públicos ou até mesmo a iniciativa privada, a financiar
um projeto para elaboração e publicação de um livro decente contando a história
do Município a partir de 1950 até, por exemplo, o ano 2000.
Eu
mesmo já apresentei um projeto ao poder municipal para a criação na cidade de
um museu da imprensa, objetivando preservar jornais, revistas, além de áudios e
vídeos documentando importantes e históricos momentos da cidade. Mas, como
sempre, muitas promessas, e depois, o esquecimento, até que algum membro do
governo tire a idéia da cartola e a execute como sendo sua. Eu até já disse que
não me aborreceria, pois o importante para mim é que o fato aconteça,
independente de quem teve a idéia e a executou.
Eu
já confessei a diversas pessoas de que gostaria de me aliar a algum professor
de História (com curso superior) para, enquanto feirense e com experiência de
quase 35 anos de jornalismo, junto com ele elaborar um projeto e buscarmos
financiamento para publicação de um livro sobre essa parte ainda não bem
documentada da história de Feira de Santana. Sozinho não o faria, porque não me
reconheço com competência técnica para tal empreitada.
Aos
que se sentiram de alguma forma ofendidos pelas minhas colocações, eu sugiro
que, em vez de agirem como comadres mexeriqueiras, apresentem argumentos sólidos
que possam convencer às pessoas, e até mesmo a mim, de que estou errado. Não
existe melhor argumento do que a verdade, porque mentira tem pernas curtas e,
como disse Shakespeare, “a verdade é a verdade através dos tempos”.
Aos
que preferirem satisfazer seus egos mantendo a posição de fazer prevalecer suas
opiniões com calunias, difamações e xingamentos, em vez de usar bons
argumentos, eu deixo uma frase da qual desconheço o autor: “Corrija um sábio, e
ele se tornará mais sábio; Corrija um tolo, e ele se tornara seu inimigo”.
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