Sempre Livre: Coluna

A toalha de luz do sol posto ... (Foto J Sobrinho)

Casa de 3000 anos

Uma equipe internacional de arqueólogos descobriu na Amazônia equatoriana as ruínas de uma casa construída há cerca de 3.000 anos. A casa foi erguida no formato oval, com 17 metros de comprimento e 11 de largura. As pilastras foram achadas perto de Puyo, na província de Pastaza. Um tronco de árvore, enterrado de cabeça para baixo na cama freática, foi usado como coluna de resistência. Na semana passada eu mostrei aqui uma estrutura minúscula de uma torre cercada, também encontrada na Amazônia. E repito, ainda vão encontrar coisas na Amazônia de estarrecer o mundo. Quem viver verá.

Cadeia é pra pobre

Máfia do jaleco Branco

“Hoje, a menor intervenção cirúrgica traz um tremendo risco de se contrair uma infecção no mais das vezes fatal, posto que seus agentes (micróbios) são resistentes a quase tudo que se conhece como antibiótico. Até mesmo a colocação de tubos para respirar pode ser perigosíssima.
Espanta-me que a direção de hospitais e entidades médicas JAMAIS levem a sério, publicamente, esta questão. Pelo contrário, em alguns casos (que, repito, testemunhei) tentam esconder a todo custo a origem da infecção.
Senhores médicos brasileiros: deixem os médicos-escravos cubanos em paz e voltem-se para seus próprios umbigos. Vamos abrir essa caixa preta do jaleco branco”. (Alex Ferraz)

Da série - Os Expertos

Era só o que faltava

Diz uma lenda indígena que, durante as madrugadas, no início da primavera, quando uma criança ouve o canto de um sabiá-laranjeira, ela é abençoada com amor, felicidade e paz. Mas isso lá na floresta. Na selva urbana, a história é outra: tem gente se revirando na cama com a sinfonia dos sabiás que chega a durar duas horas seguidas antes mesmo de clarear o dia. “Morei 35 anos no interior paulista e nunca fui acordada por passarinho algum. Agora, em plena São Paulo barulhenta e caótica, minhas madrugadas têm sido bem diferentes”, conta Adriana Matiuzo, moradora do Brooklin, mentindo, pois ninguém vive em cidade do interior sem ouvir o canto dos pássaros pela manhã. Mesmo que sejam pardais. O diretor de arte Gilberto Leite, postou no facebook: “Ele canta três acordes e fica o dia inteiro martelando isso. É insuportável”!. Bem. Que paulista é maluco, neurótico, não é segredo pra ninguém. E a prova está aí. Eles preferem o barulho dos trens, do trânsito, dos tiros, dos assobios da balas perdidas achadas, e das viaturas policiais, do que a sinfonia da natureza. É por essas e outras que eles têm tanta inveja e despeito da nossa felicidade e alegria, e vivem a dizer que somos preguiçosos. Não é verdade. Mas, se fosse, ainda é melhor do que ser doido, triste e infeliz.

Sessão espírita

Observatório Antares

Desde quinta-feira (19) até este sábado (21), a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) realiza o 2º Festival da Primavera do Observatório Astronômico Antares. Das atividades, gratuitas e abertas a todos os públicos, constam de palestras, observações do céu e visita às instalações do Antares. O Festival tem o objetivo de divulgar a Astronomia e incentivar o interesse, em especial entre estudantes, pela ciência e tecnologia. A programação desta sexta-feira, das 19 às 21 horas, palestra sobre o tema Astrobiologia. Nesses dois dias, após as palestras, haverá sessão no Planetário, demonstrações com experimentos de Física, observação do céu com telescópio, caminhada em equipamento que simula o solo lunar e visita ao Parque dos Dinossauros. Outras informações através do telefone (75) 3624-1921.

Orgulho Nacioná

ANTT responde a Otto Alencar

O governador da Bahia em exercício, Otto Alencar, acusou diretores das agências reguladoras de viver em Brasília “longe da realidade, em ambiente de traficância”. Em nota, a Agencia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), afirma que, a acusação feita pelo governador Otto é “leviana, inverídica e performática” e ainda conclui que, “se há algum problema de visão é do Sr. Governador em exercício, que só enxerga o problema local, não consegue ver o desenho nacional”. Segundo a ANTT, as providências tomadas foram de atribuições fiscalizatórias, e, com transparência, aplicando as penalidades contratuais na empresa ViaBahia. A nota ainda informou que a empresa determinou a redução em 50% da tarifa de pedágio devido à falha na prestação de serviço por parte da concessionária. Porém, a decisão foi derrubada na Justiça. A Agência ainda afirma que o governador Otto fez “discursos eleitoreiros com foco em caducidade de contratos de longo prazo”. E explica que “diretores da ANTT fizeram diversas visitas à Bahia. Ninguém ficou prisioneiro de gabinete. O discurso fácil, soa melhor do que arregaçar as mangas e atuar junto ao governo federal nas dificuldades de implementação de investimentos, como remoção de interferências que impedem o bom andamento das obras, neste caso, o governo baiano pouco faz para ajudar”, alfineta a Agência. Com a palavra, o governador.

Sobre o assunto

Eu tenho uma sugestão. O governo baiano deve reunir um pacote com todos os vídeos publicitários que veicula na TV mostrando a Bahia fictícia que criou para enganar o povo, leva pra Brasília, e vê se convence o pessoal da ANTT de que o governo é operante e a Bahia é, realmente, a terra do trabalho e da felicidade.

Cachaça com cobra

Em meados dos anos 80 eu viajava pela Chapada Diamantina e parei numa bodega de beira de estrada para tomar uma, que ninguém é de ferro. No balcão pedi um dose de erva doce. Enquanto eu degustava, entrou um cidadão e pediu uma “cobra”. Pensei ter ouvido mal, mas quando o bodegueiro pegou uma garrafa com cobra dentro da cachaça, eu pensei que o cidadão não iria beber aquilo. Ele não só bebeu como estalou a língua e cuspiu de lado, no melhor estilo de cachacista militante que sabe apreciar coisas boas. Pensei: Vou esperar cinco minutos e se ele não cair no chão “batendo asa”, eu vou beber uma zorra dessa”. Em menos de cinco minutos ele pediu outra e tragou de uma só vez, elogiando em seguida a qualidade da infusão. Seja o que Deus quiser, pensei. Pedi uma pro bodegueiro e me preveni com um pedaço de charque molhada no suco de limão. Traguei a zorra e joguei a carne por cima. A bebida enrolou no estômago e quis retornar mas eu não deixei. Pra tirar o enjoo joguei outro erva doce por cima. Não morri nem fiquei doente, e as cobras, nas minhas caçadas, sempre correram de mim. E essa turma moderna fica reclamando quando vem uma baratinha ou um calunga dentro da bebida. Gente fraca, oxente!

Philosopher