“...E eu desejo amar
todos que eu cruzar pelo meu caminho. Como eu
sou feliz, eu quero ver feliz, Quem andar
comigo”. (trecho da música “Brincar de Viver”, de Guilherme Arantes, que Egberto
tinha como um hino pessoal).
Em 26 de maio
de 2002, o jornalista, professor, poeta e teatrólogo amador, Egberto Tavares
Costa, foi vítima de um desaparecimento brutal, de um crime cruel. Feira de
Santana perdeu uma figura ética e humana, que está na lembrança de todos. Democrata,
íntegro, organizado, sensível, tolerante e trabalhador assim ele era. Professor
por formação, jornalista por opção e poeta por amor à arte, ele tinha uma pena
leve e firme, tendo desempenhado relevante papel nos meios de comunicação, na
vida social da cidade e nos meios artísticos e culturais. Quando faleceu, era
secretário Municipal de Comunicação Social.
Nascido em Tanquinho,
em 1945. Filho de Manoel Ribeiro Costa e Bernadete Tavares Costa. Formado em Licenciatura
em Estudos Sociais, pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UFES). Como
professor, ele ministrou aulas de História, Geografia e Estudos Sociais no
Colégio Estadual e no Colégio Estadual Agostinho Froes da Motta. Como jornalista,
foi fundador, superintendente e editor do jornal “Feira Hoje”, repórter no
“Diário de Notícias”, redator do jornal “Situação”, correspondente dos jornais
“IC Shopping News” e “Tribuna da Bahia”, editor
da revista “Panorama da Bahia” e da “Gazeta Feirense”, também das
publicações “Rodentada”, “Endogastro Científico”, “Carta Mensal do Governador”
e “Folha Cultural”.
No rádio, foi
noticiarista das rádios Cultura AM e Antares FM, e nesta última manteve por
vários anos o programa de opinião “Um Minuto Com Egberto Costa”. Também foi
chefe da Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal, assessor de imprensa do
Clube de Campo Cajueiro, Colégio Leonardo Da Vinci e Estação da Música. Ele foi
ainda assessor do então deputado estadual José Ronaldo.
Editou os
livros “50 Anos de Rotary Clube de Feira de Santana”, em 1991, “Memória Fotográfica
de Feira de Santana”, da Fundação Cultural de Feira de Santana, em 1994, e
“Caminhando & Servindo”, em 2001. Era sócio do Rotary Clube de Feira de
Santana, tendo exercido sua presidência no ano rotário 1983-1984.
Na juventude
fez teatro amador e manteve coluna em jornais sobre as artes cênicas. Fundou o
Banco de Olhos de Feira de Santana e a Fundação Comendador Jonathas Telles de
Carvalho. Foi componente do Conselho Permanente dos Jogos Abertos do Interior,
diretor do Clube de Campo Cajueiro e diretor executivo da Associação Feirense
de Assistência Social (AFAS).
Sobre ele,
assim escreveu a jornalista Madalena de Jesus, organizadora do livro “Estrada
do Tempo”, uma coletânea de textos de Egberto Costa, editado pela Fundação
Senhor dos Passos, em 2005: “...muito mais que jornalismo ele fazia poesia...
ele escrevia com a alma, sempre. Seja nas crônicas que retratam o cotidiano ou
que evidenciam a defesa intransigente dos valores morais, nos poemas que falam
de amor e desamor ou nos ensaios em que a morte é mostrada como um voo para o
infinito, as palavras ditas\escritas levam à estrada do tempo, rumo à reflexão.
São mensagens de um homem que fez do amor a extensão da sua própria vida”.
Homenagens
póstumas foram prestadas em sua memória, sendo a mais significativa a nominação
da Fundação Cultural Municipal Egberto Tavares Costa.
“Duma coisa não se pode fugir: arrumar a bagagem da
vida para seguir a estrada do tempo”. (Egberto Costa – 1945-2002)
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