Esse tema é muito comentado, até na Internet. Já faz parte da
cultura espírita que, quando uma pessoa perde seu corpo físico recebe
automaticamente um passaporte e é conduzido a um portão de embarque que o
levará a uma colônia espiritual, cidade, comunidade ou mundos transitórios, pois
lá é o lugar onde os espíritos vivem.
Também, na Internet é postada muita informação descrevendo
esse mundo. São colônias correcionais, de estudo e artes, socorristas, de
pesquisas e várias outras. Lá os espíritos trabalham, estudam, se recuperam e
se preparam para uma nova encarnação.
Olhando a coisa desse ângulo, até dá vontade de morrer. E se
não for assim?
Se alguém disser que tem gente que desencarnou na época em
que o Brasil foi descoberto e até hoje não achou o caminho para uma dessas
colônias ou cidades? Não mando ninguém acreditar nisso, mas que é verdade, é.
O Umbral
que é o mesmo Astral é uma área que vai desde a crosta terrena talvez, até os
limites do “Cinturão de Kuiper”, área correspondente à freqüência de nossa
estrela guia, o Sol. Realmente, são milhares de cidades, colônias, sítios e até
acampamentos de pessoas que, há anos, vivem como criaturas errantes, nessa imensidão
do Umbral. Não fique pensando que a complexidade do Astral se encerra por aqui.
Pensar assim até seria menosprezar a capacidade absoluta de Deus. No Umbral
também estão as dimensões paralelas com grande variedade e possibilidade de
mundos paralelos que até assuntam as cabeças mais pensantes.
É impossível se desenhar uma “astrografia” dessa região, haja
visto que as cidades tem autonomia para mudar de lugar e alguns sítios ou
acampamentos podem ser temporários ou mudar de dimensão.
Foi criado um mito que temos passagem reservada para uma
dessas colônias. É bom que entendamos que tudo depende da hora do desenlace.
Muitos espíritas consagrados, ao desencarnarem, não acharam, de imediato, o
caminho para essas colônias e olhe que muitos tinham histórico terreno valoroso.
Quem vai decidir o seu destino na espiritualidade é sua “sintonia
mental”. A depender, você pode ir para uma cidade espiritual, onde estão as
pessoas de seu grupo familiar e amigos ou ficar, em tempo real, na cidade
terrena onde desencarnou. Pode mergulhar num mundo onírico, como também, ficar
perdido no Umbral.
Foi nessa região que André Luiz, após seu desencarne, teve
que passar oito anos fugindo de seus monstros e bebendo água de pântanos.
E os que não acreditam na vida espiritual? Como se aproximar
de alguém que está com seu corpo intacto, coração pulsando no peito, e lhe
dizer; “você morreu?”. Ele vai achar que essa história, aqui contada, não passa
de devaneios de algum espírita imaginativo.
O que eu posso dizer é; você pode não se ligar muito nessas
idéias espíritas, mesmo assim fique de olho aberto. Qualquer situação
semelhante a essa descrita aqui, faça uma oração e peça ajuda a
espiritualidade.
Vou só lhe dar um consolo. A espiritualidade nunca recusa uma
ajuda.
Conrado Dantas
Nenhum comentário:
Postar um comentário