segunda-feira, 5 de maio de 2014

A complexidade do Umbral



 
Esse tema é muito comentado, até na Internet. Já faz parte da cultura espírita que, quando uma pessoa perde seu corpo físico recebe automaticamente um passaporte e é conduzido a um portão de embarque que o levará a uma colônia espiritual, cidade, comunidade ou mundos transitórios, pois lá é o lugar onde os espíritos vivem.
Também, na Internet é postada muita informação descrevendo esse mundo. São colônias correcionais, de estudo e artes, socorristas, de pesquisas e várias outras. Lá os espíritos trabalham, estudam, se recuperam e se preparam para uma nova encarnação.
Olhando a coisa desse ângulo, até dá vontade de morrer. E se não for assim?
Se alguém disser que tem gente que desencarnou na época em que o Brasil foi descoberto e até hoje não achou o caminho para uma dessas colônias ou cidades? Não mando ninguém acreditar nisso, mas que é verdade, é.
O Umbral que é o mesmo Astral é uma área que vai desde a crosta terrena talvez, até os limites do “Cinturão de Kuiper”, área correspondente à freqüência de nossa estrela guia, o Sol. Realmente, são milhares de cidades, colônias, sítios e até acampamentos de pessoas que, há anos, vivem como criaturas errantes, nessa imensidão do Umbral. Não fique pensando que a complexidade do Astral se encerra por aqui. Pensar assim até seria menosprezar a capacidade absoluta de Deus. No Umbral também estão as dimensões paralelas com grande variedade e possibilidade de mundos paralelos que até assuntam as cabeças mais pensantes.
É impossível se desenhar uma “astrografia” dessa região, haja visto que as cidades tem autonomia para mudar de lugar e alguns sítios ou acampamentos podem ser temporários ou mudar de dimensão.
Foi criado um mito que temos passagem reservada para uma dessas colônias. É bom que entendamos que tudo depende da hora do desenlace. Muitos espíritas consagrados, ao desencarnarem, não acharam, de imediato, o caminho para essas colônias e olhe que muitos tinham histórico terreno valoroso.
Quem vai decidir o seu destino na espiritualidade é sua “sintonia mental”. A depender, você pode ir para uma cidade espiritual, onde estão as pessoas de seu grupo familiar e amigos ou ficar, em tempo real, na cidade terrena onde desencarnou. Pode mergulhar num mundo onírico, como também, ficar perdido no Umbral.
Foi nessa região que André Luiz, após seu desencarne, teve que passar oito anos fugindo de seus monstros e bebendo água de pântanos.
E os que não acreditam na vida espiritual? Como se aproximar de alguém que está com seu corpo intacto, coração pulsando no peito, e lhe dizer; “você morreu?”. Ele vai achar que essa história, aqui contada, não passa de devaneios de algum espírita imaginativo.
O que eu posso dizer é; você pode não se ligar muito nessas idéias espíritas, mesmo assim fique de olho aberto. Qualquer situação semelhante a essa descrita aqui, faça uma oração e peça ajuda a espiritualidade.
Vou só lhe dar um consolo. A espiritualidade nunca recusa uma ajuda.
Conrado Dantas

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