
Na semana passada comentei aqui sobre
pessoas que não aparecem publicamente mas, interferem nas nossas vidas
constantemente. Pessoas estas que estão acima de prefeitos, governadores,
presidentes, embora não ocupem cargos públicos. Muitas vezes, a autoridade é
manipulada por essa gente sem sequer se dar conta do que está acontecendo. Em
maior ou menor grau de influência, estes indivíduos existem e, além de não
terem escrúpulos, são se necessário, perversos, cruéis até, para atingir só
seus objetivos.
Como a comprovar o que eu disse, dois
fatos aconteceram na cidade. Primeiro a morte do empresário Gil Marques Porto
Neto. Até onde sabemos, tratava-se de profissional do ramo imobiliário, honesto
e capaz. Também, pessoa dedica à família, não afeita a badalações, nem
envolvimento com pessoas de caráter escuso. Também não se tem notícia de que
houve alguma briga de transito. Ele foi executado em via pública, por dois
homens numa moto, como é praxe acontecer na cidade.
A quem ele estava incomodando? Quais
interesses ele feriu? Tudo leva a crer que será mais um crime insolúvel no rol
de tantos outros que já ocorreram em Feira de Santana como os casos de
Vencerlâncio, morto junto com as filhas e que teve o carro incendiado, e o caso
do professor assassinado quando estava em companhia de uma garota de programa,
nos fundos do motel Cajueiro. A boca pequena, todo mundo comenta nos bastidores
quem são os assassinos. Mas, ninguém ousa denuncia-los. Eu mesmo, caso tivesse
provas, também não denunciaria. Como costumo dizer, se dissesse tudo o que sei
que acontece de errado em Feira de Santana, mesmo com provas, eu já estaria
preso ou morto. Essa gente é poderosa, perigosa e cruel.
O outro caso ocorrido envolve a invasão
da lagoa do prato raso, na Queimadinha. A coisa veio à tona quando moradores do
bairro protestaram publicamente reivindicando melhorias em algumas ruas.
Constatou-se que aquelas ruas invadiam a área de preservação ambiental,
aterrando a lagoa. Foi quando o ex-vereador, professor Marialvo Barreto, disse
em uma emissora de rádio que a área não foi invadida pelos moradores, mas, sim
loteada e vendida legalmente não se sabe por quem. Segundo ele afirmou, os
moradores compraram os lotes e têm documentos.
Alguém legalizou a invasão e sequer a Prefeitura se manifesta a respeito
do assunto.
Lembro também, o caso relatado por uma
senhora numa emissora de rádio, há alguns anos, após ter recuperado seu carro
que havia sido roubado. Segundo ela, após dar queixa na polícia acerca do
roubo, resolveu ela mesma rondar pela periferia da cidade a fim de localizar o
veículo. Sua iniciativa deu certo e ela localizou o carro estacionado num
sitio. Foi então até a delegacia e comunicou aos policiais aonde estava o seu
veículo roubado. A resposta dos policiais, segundo ela, (pasmem) foi de que
naquela área eles não entrariam. Por que? O que eles temiam?
Responda quem souber.
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