
Ali perto também acontecia a Micareta
que se estendia pela rua Conselheiro Franco e as praças da Bandeira e J Pedreira,
depois avenida Senhor dos Passos, e mais tarde o sítio da Festa foi mudado para
a avenida Getúlio Vargas. Aquele espaço também ficou pequeno e inconveniente
para a festa, visto que era uma área residencial. Quando se falou em mudar para
a avenida Presidente Dutra foi um Deus nos acuda. Mas, ainda assim, prevaleceu
o bom senso e a festa mudou de lugar. Agora já se fala em outro local para a
festa porque é um transtorno para toda a cidade a sua realização naquele local.
Já sugeriram os locais mais estapafúrdios,
porém o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Jailton Batista, cheio de
serenidade e bom senso, já disse que não adianta nada apenas mudar o problema
de endereço. Concordo plenamente. É necessário uma solução definitiva.
Tradição, como alegam muitos, já vimos que podem ser quebradas, sem perda total
das nossas raízes. Haja vista os espaços alternativos, como o Charles Albert,
na Kalilândia. Não se descarte também os antigos bailes em clubes, voltados
para as famílias, que podem ser realizados em casas de eventos,
concomitantemente com a festa.
Quero deixar aqui a minha sugestão: Não
podemos construir um “micaretodromo”, seria apenas mais um elefante branco e
nós já temos um. E é para lá que deve se deslocar a Micareta. Falo do Parque de
Exposições João Martins da Silva que pode perfeitamente ser transformado num
espaço multiuso para funcionar o ano inteiro. Com abertura da avenida Noide
Cerqueira passando por trás do parque já se resolve o problema de acesso
evitando-se a perigosa BR-324.
Lá já existe um espaço para shows que pode ser
ampliado e dotado da estrutura necessária para se realizar a Micareta. Nos
pavilhões há espaço de sobra para montagem de barracas, restaurantes e espaços
para eventos alternativos durante a festa. Agregue-se a isso o fato de que esse
mesmo espaço poderá ser utilizado para a realização dos festejos juninos que
tanto a população reclama. É válido salientar que não será necessário acabar
com os festejos nos distritos, que já não dispõem mais de espaço para crescimento
da festa.
Não precisam me xingar, tirar a roupa e
pisar em cima, nem fazer despacho na encruzilhada contra mim. É só uma
sugestão, porém cheia de bom senso.
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