
A proibição é a pior desgraça que os
seres humanos enfrentam na sua vida cotidiana. Ela encerra o conceito de que
existem seres superiores, humanos como todos, que nos impõem normas e leis
absurdas, como se não fossemos capazes de gerir nossas próprias vidas e decidir
por nós mesmos o que seria bom ou ruim para cada um. Daí que uma multidão de
covardes e imbecis se rende a minorias de ditadores espertalhões, que lhes
domina pela força, pelo medo, ou apenas com palavras cobertas de promessas de
uma vida melhor se se comportaram como bons meninos e obedecerem direitinho ao
que lhes for determinado pelos seus “donos”. E então imprimem manuais de
procedimento e distribuem entre o “rebanho” que, se não seguirem os manuais,
serão castigados. E é aí que aparecem as distorções sociais, a corrupção, a
extorsão, a violência e todas as mazelas que afligem a comunidade.
Não sou totalmente contra os manuais de
conduta, em geral são úteis para que tomemos decisões e, além disso, alguma
ordem se faz necessária, alguma autoridade tem que ser conferida e algum poder
delegado, para que a comunidade possa viver em prosperidade e paz. Contudo, é
preciso que aqueles investidos de autoridade e poder, tenham bom senso e não
saiam a criar regras, leis e procedimentos, sem ouvir quem lhes investiu de
autoridade e poder, e lhes paga pelo trabalho, ou seja, o povo. E a falta de
bom senso das autoridades é que nos leva a esse caos em que hoje vivemos no
Brasil.
Mas, tudo começa pela Constituição
Federal que parece ter sido redigida por malucos e é mudada diariamente. A
Constituição de um país, a Lei Maior, tem que trazer no seu teor as diretrizes
básicas referentes às sua organização política e social. Isto posto, cada
estado e município deverão redigir suas cartas menores, contendo leis que, sem
ferir os princípios contidos na Carta Magna, contenham leis e normas em acordo
com os usos e costumes de cada região (principalmente num país de dimensões
continentais como o nosso), e em comum acordo com as populações.
E estas “Cartas” não podem ser redigidas
por analfabetos e ignorantes, mas por indivíduos dotados de conhecimento em
nível superior, representantes dos poderes constituídos, ouvidos antes os
representantes da sociedade organizada. Uma mudança nestas leis maiores
(Federal, Municipal ou Estadual), só pode ser feita mediante proposta oriunda
da comunidade e acatada pelos representantes dos poderes constituídos e da
sociedade, para que debatam a proposta e decidam sobre ela.
Do jeito que está é o que chamamos
popularmente de “porralouquice”. Daí que qualquer “senadeco”, “deputeco”
“juizeco”, ou filósofo de boteco, tem lá uma idéia estapafúrdia e começa a
elaborar leis e normas a torto e a direito, e começam a empurrar goela abaixo
do povo que sequer foi ouvido a respeito. O grande exemplo atual é o juiz
federal lá do Ceará que de uma canetada só tenta extinguir as vaquejadas em
todo o país, sem observar, além da questão sócio cultural, todo o estrago que
tal decisão fará na já combalida economia do País.
Bom senso, senhores!
O País precisa de doses maciças de bom
senso. Por favor!
P.S. Alô pessoal
que defende os “direitos dos animais”. Sejam coerentes e parem de comê-los”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário