 Goste-se ou não do juiz Sergio Moro é preciso reconhecer que desde a 
chegada de Cabral a Justiça brasileira não dava um salto para diante de 
forma tão significativa. Eficaz, com 97% de suas decisões ratificadas 
pelos tribunais superiores, ele elevou o padrão de funcionamento 
judicial acostumado ao marasmo e tolerância, colocando em evidência, 
inclusive,  a ineficiência do STF em condenar os culpados do foro 
privilegiado, esta aberração jurídica que protege mais de 20.000 mil 
autoridades.
Goste-se ou não do juiz Sergio Moro é preciso reconhecer que desde a 
chegada de Cabral a Justiça brasileira não dava um salto para diante de 
forma tão significativa. Eficaz, com 97% de suas decisões ratificadas 
pelos tribunais superiores, ele elevou o padrão de funcionamento 
judicial acostumado ao marasmo e tolerância, colocando em evidência, 
inclusive,  a ineficiência do STF em condenar os culpados do foro 
privilegiado, esta aberração jurídica que protege mais de 20.000 mil 
autoridades. 
 Comandando a operação Lava-Jato ele condenou politícos, desmontou 
esquemas, recuperou verbas, encarcerou empresários frequentadores 
contumazes dos notíciarios de fraude e que jamais sonhamos em ver presos
 e condenados, e modificou nossa percepção do que deve ser a ação da 
justiça. Evidentemente que está sujeito a críticas e elas devem ser 
feitas. Em uma operação com a envergadura da Lava-Jato seria quase 
impossível não haver alguma eventual ação que gerasse embate juridico, o
 que deve ser ententido naturalmente. Aliás, até acho que deve haver 
alguma lei que limite o abuso de autoridade, embora não aquela 
patrocinada por Renan e seus asseclas.
 O que estamos vendo, no entanto, é que a medida que a Lava-Jato se 
aproxima das lideranças políticas mais destacadas, com cacife 
presidencial, nos diversos partidos, acentua-se as acusações e 
tentativas de desgastar e apear Moro de seu cavalo de batalha.  O ataque
 nasce quando cada um vê ameaçado seu projeto de poder. Agora, a 
novidade, é acusar Moro de ser político e candidato, o que o juiz nunca 
sinalizou. No entanto, se o fosse, desde que afastado da magistratura, 
não haveria nada de ilegal, nem invalidaria nenhuma de suas ações. O 
argumento serve apenas como sofisma para justificar as reações e 
escolhas pessoais de poder. 
 O que os políticos delatados tem de justificar são seus crimes, que 
lesam os brasileiros e o país. Moro, por sua vez, deve buscar o rigor da
 lei e não sair de sua margem.  Aliás, sou contra uma parte das 10 
medidas contra a corrupção que ele defende exatamente porque acho que 
vai além do papel do estado, como o tal do " teste de honestidade",  mas
 nem por isso vou deixar de reconhecer o monumental trabalho e exemplo 
que ele está legando a esta esfacelada e saqueada nação. 
 
 
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