
Os
quatro cavaleiros de seu apocalipse ( Geddel, Moreira, Padilha e Jucá) já
haviam sido citados na lava-Jato, mas Temer resolveu apostar em seus nomes.
Primeiro caiu Jucá, mas que Temer, sem reconhecer as mudanças em curso resolveu
reconduzir ao cargo de líder no governo, no mesmo momento em que estourava o
Geddelgate. A demora em cuidar do caso lhe foi fatal. Não deve mesmo ser fácil
convencer Geddel a demitir-se, ainda mais o Presidente, que é tipicamente
daqueles que quer agradar a todos. A crise avançou , engoliu Geddel, que agora
renuncia, e colocou o governo nas cordas, enfraquecido.
As
gravações feitas pelo ex-Ministro da Cultura que fez a denúncia das pressões de
Geddel, envelheceram o governo Temer, antes dele chegar ao alvo. A economia vai
sofrer e Temer vai se tornar um " pato manco" e toda culpa do caos
que pode acontecer terá exclusivamente sua assinatura.
Os
políticos precisam entender a força das redes sociais e que estamos vivendo
novos tempos. A população, sofriada, expoliada, cansada, não está suportando
estes abusos: seja no Brasil, na Bahia, ou em Feira.
É bom botarem as barbas de molho...
Loubotin,
jóias, vestidos e nada de cadeia
A
mulher do ex-governador Sérgio Cabral, do Rio, a advogada Adriana
Ancelmo, foi usada como a gerente da propina dele. E torrou dinheiro em
tudo que pode como se não houvesse amanhã: farra no mais caro Hotel de Paris, o
Ritz; os famosos sapatos Loubotin, de sola vermelha, sonho de consumo de dez
entre dez socialites, que custam em média R$5mil o par; vestidos de R$10 mil
reais; e muitas outras despesas pagas em dinheiro. Agora, a diretora da
joalheria H Stern, uma das mais caras do país, disse que levava jóias a casa do
ex-governador e mesmo aquelas de custo de R$100.000 reais eram pagas em
dinheiro. A advogada também havia sido presenteada em Monaco com um anel de
R$800mil reais pelo empreteiro Fernando Cavendish, da Construtora Delta, uma
gigante das obras sem licitações, do Rio.
Mansão
em Mangaratiba, helicóptero, lancha, e, ainda assim, ela
declarou que não sabia de nada, certamente imaginando que era tudo pago com o
dinheiro do salário do marido ou do seu sucesso fenomenal como advogada,
afinal, várias empresas beneficiadas com perdões de multas e incentivos fizeram
contratos com o escritório dela, em nítida lavagem de dinheiro.
Agora,
a Lava-Jato encontrou R$10 milhões de reais em sua conta. E, ainda assim, ela
continua solta. Por muitos menos Moro e o MP mandaram prender outros
envolvidos.
É
inexplicável sua liberdade. Será a Lava-Jato uma operação machista e as
escaramuças devem poupar as mulheres?
Teremos
um duelo ao pôr do sol?
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