 Traz embutido, subliminarmente, o conceito que roubar o estado é 
legítimo para alguns, que a impunidade  é dependente do status politico,
 ou que a democracia não tem como fundamento a ideia de que a lei é 
igual para todos, a admissão que o ex-presidente Lula não pode ser 
preso.  Há, ainda, aqui, certo resquício  de patrimonialismo, de 
colonialismo, quando ainda debatemos algo que o mundo mais avançado já 
tem como um conceito absolutamente normal. O exercício do cargo público,
  pago pelo povo, não é um diferencial, mas apenas a execução de um 
mandato administrativo terceirizado pelo cidadão e exercido em seu nome,
 logo, portanto, passível de punição e sob o escrutínio do voto, E, da 
lei! De vereador a presidente.
Traz embutido, subliminarmente, o conceito que roubar o estado é 
legítimo para alguns, que a impunidade  é dependente do status politico,
 ou que a democracia não tem como fundamento a ideia de que a lei é 
igual para todos, a admissão que o ex-presidente Lula não pode ser 
preso.  Há, ainda, aqui, certo resquício  de patrimonialismo, de 
colonialismo, quando ainda debatemos algo que o mundo mais avançado já 
tem como um conceito absolutamente normal. O exercício do cargo público,
  pago pelo povo, não é um diferencial, mas apenas a execução de um 
mandato administrativo terceirizado pelo cidadão e exercido em seu nome,
 logo, portanto, passível de punição e sob o escrutínio do voto, E, da 
lei! De vereador a presidente.
 A declaração de Michel Temer, com todo peso que tem a palavra de um 
presidente, no Roda Viva, que Lula não devia ser preso porque poderia 
causar instabilidade- em verdade,  a desculpa, para poupar o 
ex-presidente, e, talvez, não abrir o precedente- é uma das coisas mais 
vergonhosas que já ouvi, agravada pelo fato de Temer ser um jurista 
constitucionalista.
 Com um mínimo de pudor Temer deveria declarar que se forem apresentadas
 provas, nos termos da lei, ele deveria ser preso; se não, Lula deveria 
ser inocentado, e, ele, agiria com toda força da Presidência para que 
ambas as situações fossem respeitadas. 
 Isto o faria um Presidente; a sua fala, apenas, o aproxima de ser um golpista.
 
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário