 O acaso fez de Temer presidente, um atalho em que ele tomou o lugar 
daqueles de quem foi avalista, em um processo legal, ressalte-se. Apesar
 dos questionamentos e do Fora Temer, o presidente interino teve o 
crédido incial da Sociedade, em crise econômica, e que enxergava a 
venezuelização no horizonte.
O acaso fez de Temer presidente, um atalho em que ele tomou o lugar 
daqueles de quem foi avalista, em um processo legal, ressalte-se. Apesar
 dos questionamentos e do Fora Temer, o presidente interino teve o 
crédido incial da Sociedade, em crise econômica, e que enxergava a 
venezuelização no horizonte.
 Temer tomou uma série de pequenas medidas acertadas, desde a liberação 
dos aviões da FAB para transporte de orgãos, passando por  mudança na 
política externa, à reorganização da economia. Anunciou a reforma do 
ensino médio, empacada desde o governo Dilma- sem protestos-; a reforma 
da Previdência, inevitável; a PEC do Teto de Gastos, com defeitos, mas 
necessária;   apesar de duras. Acontece que Temer deve parte de seu 
sucesso aos velhos amigos- ou cavaleiros do apocalipse-, se preferir: 
Jucá, Geddel, Moreira Franco, Padilha. Todos já citados na Lava-Jato, 
sendo que um deles, Jucá, teve de renunciar ao cargo de Ministro. 
 Temer, refém e cúmplice, em igual proporção, prefere agir como amigo 
dos amigos. Acaba de nomear Jucá líder do governo, e, faz-se de morto, 
com o escândalo da demissão do Ministro da Cultura por pressão de Geddel
 para liberar a construção de um imóvel em sítio histórico da Barra, em 
Salvador. 
 Além disso, o interino, tem apoiado subliminarmente as ações contra a 
Lava-Jato no Congresso, permitiu a farra áerea dos Ministros  com avões 
da FAB, aumentou os gastos nos cartões corporativos e não fez nenhuma 
ação para cortar as despesas do governo central.
 Temer está fazendo roleta russa com a sobrevivência política. A 
população irritada, tensa,  demonstra intolerância com a corrupção e 
exige respostas maiores do que o Presidente sinaliza. Assim, esgota-se 
rapidamente o limitado capital de boa vontade que parecela da Sociedade 
lhe  oferecia. E os riscos de Temer levar o país a uma convulsão se 
acentuam.
 A vaidade pessoal e os compromissos de grupo não podem ser maiores que a oferta do destino, para Temer
 
 
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