
O governador do Estado fez uma séria acusação a UEFS: de gastar mais
que o dobro de outras Universidades, com até mais campus, em segurança.
Não soubemos de resposta da Universidade. Em 2016, o valor estava em
torno de 20% do custeio, com média de R$912 mil por mês. Atualmente, a
previsão de gastos é de algo superior a R$ 8 milhões. São valores
impressionantes, o que nos leva a uma questão importante, a ser
debatida.
A Polícia é uma força legítima da Sociedade, inclusive do governo Rui
Costa. Nos dias de hoje, com a violência existente, existir uma área
que Polícia não entra é uma aberração, até porque, depois de 16 anos de
um governo de esquerda o discurso de liberdade do pensamento não faz
mais sentido. Além disso, notícias recentes mostraram fuzis encontrados
em Universidade no Ceará e uso do campus para distribuir drogas em
Minas. O tipo de segurança que a Universidade oferece não combate essa
criminalidade.
Então, não está na hora de colocar a Polícia para patrulhar os campus
como é seu dever e para o qual já está sendo paga permitindo reduzir-se
essa despesa, ao menos para metade do valor, mantendo-se apenas a
segurança patrimonial?
Caso reduzamos R$ 5 milhões, só no mandato de um Reitor, daria R$20 milhões de reais. Se reeleito, R$40. É muito dinheiro.
Aliás, a Universidade tratar dessa forma a Polícia e, de certa forma,
catequisar seus alunos que uma força policial legítima não pode entrar
na Universidade não parece ser uma lição das mais dignas e éticas.
Em tempos de cobertor curto essa é uma discussão que precisa ser feita.
A UEFS e o cobertor curto- I
1- Embora o deputado Zé Neto tenha dito que não houve corte, ele existiu sim, ao mesmo modelo do governo Bolsonaro, conforme demonstrado pelo diretor da ADUFS
2- Orçamento deve ser real. Nenhuma empresa que planeja atividades com um valor, vai conseguir gerir a falta do repasse. Projetos ficarão pelo caminho, inconclusos.
3- Falta prioridade. O governo gastou R$22 milhões com pernoites.
4- Revisão do modelo administrativo das Universidades com inclusão de tecnologia na administração para redução de custos.
5- Incluir mais tecnologia no ensino, pois, Universidades não podem continuar engessadas em um modelo de ensino, sem incorporar as facilidades que a tecnologia está oferecendo, com a consequente redução dos custos
6-Firmar parcerias. É inconcebível que a estrutura física de uma Universidade fique ociosa, que ela não possa vender serviços, firmar parcerias com empresas privadas por restrição ideológica. Temos um ambulatório pronto, por exemplo, que não funciona, que poderia ser contratado pelo SUS e gerar dinheiro para UEFS.
Nenhum comentário:
Postar um comentário