
Nada que proteja é ancora. Tudo é essa fragilidade. O tédio das coisas e
dos desejos, que se instala em desaforos cotidianos; as rezas sem fé,
ou perdão, rezas de pagã, as cartas que não são enviadas, ou que chegam
tardias, a tribo em que me sitio, o crepúsculo, a melancolia das rodas
do carro de boi, as províncias da vaidade que ocupamos feito bárbaros
insaciados, o amor, outra vez, que não diz bom dia, os nômades, que não
fazem pouso, nem raiz. Os reveses mutantes. Tudo é fragilidade.
As porteiras de palha dos afetos, os que crucificamos em nosso santo nome, as notas erradas de uma canção, as delicadezas hesitantes, que não cometemos, os dizeres que não dizemos a todos os outros, pecando, erradamente, mais por falta que excesso, a reinvenção que não é feita.
O corpo, a mente, a alma, a finitude. Tudo é fragilidade. Tudo é poeira de ossos e fragilidades.
E, no entanto, sempre, é preciso o milagre. Que só você faz.
As porteiras de palha dos afetos, os que crucificamos em nosso santo nome, as notas erradas de uma canção, as delicadezas hesitantes, que não cometemos, os dizeres que não dizemos a todos os outros, pecando, erradamente, mais por falta que excesso, a reinvenção que não é feita.
O corpo, a mente, a alma, a finitude. Tudo é fragilidade. Tudo é poeira de ossos e fragilidades.
E, no entanto, sempre, é preciso o milagre. Que só você faz.
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