OS MAGOS eram sábios que se dedicavam, principalmente, à ciência dos astros. Pelo grande conhecimento que tinham, tornavam-se conselheiros permanentes de reis e exerciam muita influência no povo. O Evangelho não diz nada sobre o número e o nome deles, mas, de acordo com a cultura popular e a tradição eram três: Gaspar, Melchior e Baltazar.
OS REIS MAGOS vieram de lugares distantes para ver e adorar Jesus. Como naquele tempo, ninguém se apresentava diante de um rei sem lhe oferecer algum presente, eles presentearam Jesus com o que de mais precioso haviam trazido de sua pátria: ouro, incenso e mirra. O ouro representa a realeza de Jesus, o incenso a sua divindade e a mirra simboliza seu espírito humanitário, seu sofrimento e sua morte na cruz. Os presentes dos Magos nada têm de extraordinário, porque eram típicos do Oriente.
GUIADOS por uma estrela, os Magos fizeram, por caminhos desconhecidos, uma longa e difícil viagem à procura de Jesus. Hoje, para encontrar Jesus nós não precisamos fazer longas caminhadas, como fizeram os Magos. Basta viver os Evangelhos e receber os sacramentos. Encontramos, também, Jesus em cada ser humano. Foi ele que disse: “Tudo o que fizerdes ao menor dos meus irmãos é a mim que o fazeis” (Mt. 25-34). A viagem dos Magos simboliza a estrada que cada um de nós deve percorrer até o céu. “DEPOIS que encontraram o menino Jesus, os Magos voltaram por outro caminho.” Quem encontra Jesus Cristo, é convidado a percorrer outro caminho: o caminho da vida, da solidariedade, do perdão, da justiça, da fraternidade, da oração, da coragem, da esperança e da fé. Ter fé é seguir a Luz (Jesus), que brilhou em Belém. Faz bem, fazer o bem!
PORTANTO, a festa da
Epifania, ou Santos Reis, é uma das mais ricas no sentido religioso. Ela
poderia, também, ser chamada de convocação universal à fraternidade, festa da
unidade de todas as raças, festa de Jesus, luz dos povos. “Os povos acorrem
para tua luz, os reis para o esplendor de tua aurora” (Is. 60,3).
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