
As pessoas que falam muito, mentem sempre, porque acabam esgotando seu estoque de verdades. (Millôr Fernandes)
Quanto pior, melhor, parece ser a tônica.
Depois do mensalão –e, melhor ainda, viajando a muitos anos atrás,
dos “anões” do orçamento, na época pré-PT -, tudo neste país parece
reduzir-se a um jogo de mentiras, e, pior ainda, na bizarra disputa de
“quem roubou mais”.
No mensalão, muitos foram presos, e todos estão livres. No Petrolão,
muitos empresários amargaram, merecidamente, cadeia, mas a boa parte já
está em casa.
No entanto, quando a coisa chega aos políticos, surge um jogo nauseante de quem fez pior.
Agora mesmo, a disputa está entre uma presidente irresponsável, que
jogou o país na lama para se reeleger, e um bandido explícito que
preside a Câmara Federal.
Cada um, do seu lado, mexe com as informações PODRES de ambos. E lá
vamos nós, rumo ao destino patético de ter que escolher entre a
incompetência e a fraude. Ou ambos. Nossa!
Pelo fim dos zoológicos (I)
No Dia das Criança, fomos empanturrados por reportagens na TV e mídia
em geral sobre como “agradar” os baixinhos. No mais das vezes,
mensagens comerciais subliminares.
Mas o que me chamou a atenção foi a ênfase dada aos zoológicos, como
local de “educação” das crianças. Bobagem! Os zoológicos nada mais são
do que uma das últimas fronteiras da boçalidade (e crueldade, para dizer
melhor) humana.
Pelo fim dos zoológicos (II)
Fico pasmo diante de pessoas que se arvoram a defensoras dos animais,
e com isso ganham eleições facilmente, e que se mantêm mudas diante do
absurdo que é um zoológico.
Manter animais em cativeiro para o deleite do animal mais cruel da natureza, que somos nós, seres humanos, é inaceitável!
Todo o resto do discurso se dilui e desaparece diante desta realidade cruel.
Pelo fim dos zoológicos (III)
Só para concluir, vamos a uma comparação óbvia, recorrente, mas que
representa tudo o que quero dizer: imaginem mães e pais humanos (sic),
com seus “filhotes”, presos em jaulas para serem observados – e muitas
vezes maltratados – por bichos.
Um zoo ao contrário, senhores. Seria aceitável?
Até que a morte os separe
Cresce de forma geométrica a quantidade de crimes de morte (inclusive
suicídios) motivados pelo sentimento de possessão das pessoas em
relação àquelas que elas acham que “amam”.
O caso do rapaz que se matou em dois acidentes seguidos, na Barra e na Graça, é um exemplo.
Mas temos ainda a tragédia da Praia do Forte e dezenas de outras em todo país, só nos últimos sete ou dez dias.
Ora, minha gente, lembrem-se sempre do dito: homem ou mulher, são
iguais a biscoito: quando vai um, vêm oito. Ou dezoito. Ah, batam um
abacate!
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