quarta-feira, 21 de outubro de 2015

DESEMPREGO

Recentemente, a Andrade Gutierrez demitiu cerca de 1.200 trabalhadores das obras da usina nuclear Angra III, no Rio. E já anunciou que só deve ficar com 10% do total de três mil empregados. Agora, temos, na Bahia, mais precisamente em Camaçari, a demissão de 1.200 operários da Ford. São APENAS dois casos, entre dezenas dos que vêm ocorrendo ultimamente.  É, infelizmente tem razão quem disse que a crise mal está começando. Vade retro!

 “Nosso projeto é de passar e superar a crise garantindo emprego e renda e mantendo a valorização do salário mínimo.” (Dilma Rousseff, em campanha, em 2014)

E tudo saiu ao contrário do que foi prometido
“É absurda a previsão de que o Brasil vai explodir em 2015. É um país estável, economicamente forte, uma economia sólida, um baita agronegócio. O Brasil vai bombar”, afirmou, em entrevista em 2014, durante a campanha, a reeleita presidente Dilma Rousseff.
Em programa político exibido em 2013, a presidente destacou que o governo vinha baixando impostos, como uma das bandeiras de seu governo. Já nos debates, criticou o aumento de impostos promovido por Fernando Henrique Cardoso.
Nesse início de segundo governo, no entanto, as promessas já foram deixadas para trás. Nesses dez meses, o governo já aumentou os impostos sobre a gasolina e o álcool, dobrou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para pessoas físicas de 1,5% ao ano para 3%, elevou o PIS/Cofins de 9,25% para 11,75% para produtos importados, e alguns produtos específicos, e ainda luta, abertamente, com fez agora na Suíça, pela volta da CPMF. Creia!

E ainda tem mais (I)
Está nos extratos do twitter de Dilma: “Mexer nos direitos trabalhistas? Nem que a vaca tussa!”, prometia Dilma em campanha. Apenas dois meses das eleições, porém, o governo cortou R$ 18 bilhões em benefícios do trabalhador.

E ainda tem mais (II)
E vamos a uma notícia recente, publicada anteontem: “A crise econômica e o ajuste fiscal levaram o governo federal a fazer cortes em pelo menos sete programas sociais, alguns exibidos como bandeiras de campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Somente em dois deles (Pronatec e Aquisição de Alimentos) os gastos previstos no orçamento de 2016 caíram R$ 2,487 bilhões em relação à previsão de despesas deste ano.”

E ainda tem mais (III)
E continua: “O governo cortou, no orçamento do próximo ano do Farmácia Popular, R$ 578 milhões para subsídios na compra de medicamentos vendidos na rede conveniada, o que permite descontos de até 90% no preço dos remédios. Dilma, que chegou a prometer que a área social seria poupada, já admitiu cortes no setor.
Há casos de programas, como o Minha Casa Melhor (de aquisição de móveis e eletrodomésticos para beneficiados pelo Minha Casa Minha Vida) que tiveram suas contratações suspensas em fevereiro deste ano. “

Então, concluímos que...
Não quero, nem seria honesto, livrar a cara de tantos e tantos governos anteriores, de Lula e Sarney, que prometeram uma coisa e fizeram outra. Muitas vezes, aliás, fizerem o contrário.
No entanto, acreditava-se (e eu no bojo, ingênuo que sou) que a presidente Dilma não embarcaria nessa falsidade ideológica para manter-se no poder.
De agora em diante, caros leitores, é sempre bom DESCONFIAR absolutamente de tudo e de todos na política. Ou não...

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