De acordo 
com os neurocientistas alemães que fizeram o estudo, pessoas com alto 
risco genético de desenvolver Alzheimer puderam ser identificadas de 
acordo com a performance delas no teste.
Os resultados podem 
ajudar no desenvolvimento de pesquisas futuras, diagnósticos e 
tratamento, segundo os autores da pesquisa, publicada na revista Science.
Os
 cientistas, coordenado por Lukas Kunz, do Centro Alemão de Doenças 
Neurodegenerativas de Bonn, disse que o grupo de alto risco navegou pelo
 labirinto de uma maneira diferente.
Também foi possível notar uma redução das funções cerebrais da área responsável pela memória de orientação espacial.
O estudo pode dar pistas sobre o porquê de pessoas com demência sentirem dificuldades em se localizar.
"Nossas
 conclusões podem fornecer novos parâmetros para pesquisas pré-clínicas a
 respeito do Alzheimer, além de uma explicação neurocognitiva para a 
desorientação espacial do Alzheimer", diz a reportagem sobre o estudo na
 revista Science.
 Apesar de se saber que os genes têm um papel na demência, os seus efeitos são complexos e até hoje pouco compreendidos.
Estágio inicial
Laura
 Phipps, da organização Alzheimer's Research, disse que o estudo foca em
 jovens saudáveis com uma alta probabilidade genética de desenvolver 
Alzheimer, sugerindo que essas pessoas já mostram alterações em 
problemas de navegação espacial décadas antes da doença se manifestar.
"Apesar
 de não sabermos se esses jovens do estudo realmente terão Alzheimer, 
caracterizar mudanças cerebrais em um estágio inicial com riscos 
genéticos é algo importante para ajudar os pesquisadores a entender 
melhor o porquê de algumas pessoas estarem mais suscetíveis a 
desenvolver a doença", disse.
"Os fatores de risco de Alzheimer 
são muitos e incluem idade e estilo de vida. Por isso é importante saber
 como cada um desses fatores podem contribuir para o risco de uma pessoa
 desenvolver a doença." (BBCBrasil)

 
 
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