Figuras Populares
Fomos ao “Encontro de Figuras Populares”, evento promovido anualmente peças “Organizações Tracajá” (leia-se, Reginaldo Pereira), e nos divertimos bastante, eu e Maura. Confesso que estava reticente quanto ao evento ser realizado em praça pública pela primeira vez. Mas, gostei do que vi. Como sempre, muitos amigos de “Tracajá”, muitos artistas, muitas figuras populares e folclóricas da nossa cidade. O Largo São Francisco suportou bem o evento, através dos seus bares e pela estrutura montada pela Prefeitura Municipal, com palco, som, sanitários químicos e garis efetuando a limpeza daquele espaço agradável. Quando uma coisa é muito boa, como foi o “Encontro” naquele espaço, temos nós, que dele participamos, cuidar para que não se desgaste nem que interferências de qualquer natureza venham a prejudicar o evento. É ambiente para gente civilizada. Muito bom mesmo!
Despropósito
O cantor Cescé, uma amizade que cultivo
há cerca de 40 anos, chegou ao “Encontro de Figuras Populares e, não sei por
que cargas d’água, me viu e não falou comigo. Pouco depois, já no palco,
interrompeu a sua apresentação para tecer críticas às obras do BRT. Até aí,
tudo bem, pois cada um tem o direito de emitir suas opiniões. Mas ele, em
seguida, passou a agredir “a imprensa de Feira de Santana”, que, segundo suas
palavras, é “vendida e covarde”. Não entendi e não gostei. Mas, como a carapuça
não me cabe, porque durante 35 anos exerci minha profissão de jornalista com
dignidade e honestidade, e me tornei conhecido justamente pela minha
sinceridade e coragem em dizer e escrever o que penso, fica então à disposição
de quem queira enfiá-la na cabeça. Eu só achei despropositada a agressão,
porque, além de generalizada, sem exceção alguma, trazia no seu bojo um que de
ideologia político partidária. Além disso, insultou a dezenas de profissionais
da imprensa que lá se encontravam para festejar a alegria, a amizade, o
coleguismo, enfim, o bem viver entre semelhantes.
Ideologia
Eu já tive, não tenho mais, uma
ideologia política. Hoje me sinto livre para agir politicamente como bem quiser
e entender, até porque entendo que este é um direito inerente a qualquer
pessoa. E, por isso mesmo, não misturo ideologia com amizade. Se eu deixo de
gostar de alguém, porque sua ideologia política é diferente da minha, isso
seria preconceito e intolerância da minha parte. Algo assim como sentir raiva
de alguém porque torce para um time de futebol que não é o meu; ou então,
querer matar alguém porque não professa a minha crença religiosa; ou pior ainda,
excluir negros, pobres, gays, etecetera, do meu convívio, porque não são iguais
a mim. Já disse e repito, eu gosto dos meus amigos como eles são e quem quiser
gostar de mim tem que me aceitar do jeito que eu sou, com defeitos e
qualidades. E quanto a opinião, estou com Lavoisier: “Posso até discordar da
sua, mas defenderei com a minha própria vida o seu direito de expressá-la”.
Privatização
Antes de chegarem ao poder os Petralhas
se arrepiavam só de ouvir essa palavra. Agora, estão se livrando de todas
estatais que não lhes interessam política ou financeiramente. Aqui na Bahia,
estão tentando se livrar da Empresa Baiana de Alimentos (EBAL) e, recentemente,
extinguiram a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agropecuário (EBDA). A EBAL,
criada para atuar como reguladora dos preços de alimentos, não atingiu seu
objetivo, mergulhada que foi em fraudes e corrupções. O PT pregava a
moralização do serviço público, porque não o fez com a EBAL? Quanto à EBDA, que
foi extinta, outra empresa foi criada com os mesmos objetivos, deixando clara a
intenção de simplesmente fechar uma empresa para se livrar de antigos
funcionários não fiéis ao PT. Se era, como eles dizem, “cabide de emprego”, vai
continuar sendo. Continuo dizendo: Hay gobierno? Soy contra!
Campanha
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| Dito Leopardo e Zico Sena em importante colóquio político. |
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Por hoje é só que
agora eu vou ali conversar com meu amigo Valter Vieira pra gente reeditar o
“Troféu Cagão”.
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