Publiquei
esta nota no meu blog, o que gerou uma série de discussões, inclusive reações
raivosas dos sectários políticos. Mas, como sempre, a grande maioria mudou o
foco da questão ou tentou justificar o erro com outros erros. Continuo
afirmando que o tal auxílio é uma incoerência, como tudo o mais que ocorre hoje
no Brasil em termos de organização social e política. Toda essa onda de
“politicamente correto”, de ajudar aos pobres com “bolsa esmola”, e incentivo à
luta de classes e etnias, está nos levando para um beco sem saída, ou melhor,
para uma saída radical, que não acontecerá sem sangue e lágrimas.
Qualquer sociólogo ou psicólogo recém formado, já sai por aí
usando a população como cobaia para os seus testes e experimentos. E o que é
pior é que transferem seus traumas e frustrações para os outros, na medida em
que tentam resolvê-los, ás vezes até com boas intenções, envolvendo pessoas que
acreditam que sofrem do que elas têm pavor, porque já foram afetadas por
ocorrência que as marcaram pelo resto da vida. Algo assim como crianças
exploradas no trabalho ou molestadas sexualmente. Acham que podem proteger
estas crianças aplicando suas teorias profissionais, e disso se aproveitam
políticos (eles sempre se aproveitam) para jogar mais lenha na fogueira do
quanto pior melhor.
O resultado é que temos crianças vadiando nas ruas, usando
drogas e sendo assassinadas pelos traficantes ou até mesmo por quem deveria
protegê-las. E os bandidos estão soltos e armados, enquanto que eu estou preso
em minha casa cheia de grades, sem sequer uma zarabatana para me defender. E
não posso mais afogar as mágoas nos copos de um bar, porque para ir até lá
preciso do carro, mas tenho que economizar gasolina que ta muito cara. E ainda
corro o risco de ser preso por tomar uma cerveja e sair dirigindo por aí. Justo
eu, que dirijo desde rapazinho e nunca atropelei ninguém nem causai acidentes,
apesar de ter bebido todas e mais algumas.
Creio que vou pedir auxílio reclusão.
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