COOPTAÇÃO?
A violência, estúpida, invade inclusive os campi de
universidades e escolas públicas em todos os níveis. Mas os ditos
grandes movimentos sociais (CUT e UNE, por exemplo) seguem mudos diante
da matança. Porém, acho que vão bradar em São Paulo, na campanha de
2014. Humm...
Frase: O Nordeste tem vento de sobra, geradores eólicos, mas faltam linhas de transmissão
Como fornecer a energia eólica?
A notícia: “No Nordeste, a falta de linhas de transmissão em
três estados impede que a energia produzida pelo vento chegue à casa de
milhares de brasileiros. Esse desperdício já virou prejuízo para o
governo. Além da paisagem exuberante, as praias do Nordeste reúnem
condições ideais para mover geradores de energia limpa. Na região, não
há barreiras para o vento, que é constante. Por isso, segundo a Agência
Nacional de Energia Elétrica, das 92 usinas em operação no país, 60
estão na região.”
Embora a energia eólica represente hoje apenas 2% da capacidade de
energia elétrica disponível no Brasil e o uso do vento na matriz
energética tenha crescido 73% em um ano, para chegar aos consumidores
(objetivo óbvio e primordial), essa energia depende de redes de
transmissão, mas até mesmo as redes que temos hoje, para hidrelétricas,
já não suportam sequer a demanda desta forma tradicional de geração de
eletricidade.
Em três estados brasileiros, Ceará, Bahia e Rio Grande do Norte, 26
empreendimentos estão prontos para produzir energia, mas ela não é
distribuída por falta de linhas de transmissão.
Com o se vê, faz-se muito barulho em torno de fábricas de geradores
eólicos etc., mas não se toca no assunto fundamental: como levar essa
energia até o consumidor final.
Ainda sobre
energia
A Associação Brasileira de Energia Eólica calcula que a produção
brasileira atual seria suficiente para abastecer, por mês, cerca de 3,3
milhões de pessoas, mais do que a população de Salvador.
Como entregaram os parques eólicos no prazo, as empresas recebem do
governo federal o que está previsto nos contratos, mesmo sem gerar
energia.
Rua às
escuras
A prefeitura melhorou a iluminação na Rua Djalma Dutra. Parabéns. No
entanto, paralela a Djalma Dutra está a Rua Desembargador Adolfo Santos
Souza, bem no fundo da sede desta Tribuna. E ali reina a escuridão, além
de problemas sérios no calçamento, lixo e, claro, muitos ratos.
Lamentável.
Os efeitos
da seca (I)
Um país que tem bilhões de reais para construir em tempo recorde
fabulosos estádios, alguns deles candidatos a elefante branco, não pode
seguir torturando milhões de pessoas acossadas pela seca, passando fome e
até sede.
Resolver DE VEZ os problemas gerados pela seca deveria ser PRIORIDADE
para governos sérios e realmente comprometidos com o povo, em nome de
quem enchem a boca nos palanques.
Os efeitos
da seca (II)
Os governos atuais culpam os passados pelo eterno flagelo, que sempre
acaba virando voto em troca de carros-pipa e/ou esmolas oficiais. Mas,
salvo uma ação aqui e outra ali, não se vê nada que chegue aos pés da
monumental movimentação para erguer estádios em menos de dois anos.
Patético, boçal e cruel.
Os efeitos
da seca (III)
De mais a mais, sempre me questionei sobre a boçalidade, para dizer o
mínimo, dos governantes (e falo de todos dos últimos, digamos, 40 anos)
que viajam o mundo ostentando pompa e circunstância, alardeando riquezas
e oportunidades brasileiras, enquanto no território que dizem governar
pessoas ainda morrem de fome e sede e cerca de 40 mil são executadas a
bala todo anos. Ridículo!
A cidade
paralisada (I)
Um dos nós que, se houvesse fiscalização séria no trânsito, seriam
resolvidos num piscar de olhos. Vou ensinar à Transalvador: peguem uma
viatura e sigam por Nazaré. Aí, desçam a ladeira ao lado do Hospital
Santa Izabel, rumo ao Barbalho. Quando chegarem à confluência do Viaduto
do Aquidabã com o acesso que vem do Vale de Nazaré, verão o verdadeiro
inferno que ali se forma todos os dias, nos horários de pico (meio-dia e
a partir das 17 horas). Só não resolverão se não quiserem.
A cidade
paralisada (I)
Mais uma dica: Baixa do Fiscal e San Martin são dois dos trechos mais angustiantes da cidade. Um caos absoluto.
Se houvesse fiscalização no trânsito, os problemas seriam resolvidos.
Mas não há. E do jeito que a Transalvador está, duvido que haja algum
dia.
CAFÉ - A Assocafé e o Centro de Comércio do Café da Bahia realizam a
comemoração do Dia Nacional do Café, em 24 próximo, com um café da manhã
na Tortarelli Pituba, das 7h30 às 10h. A data foi instituída por ser
este o dia que se começa a colheita anual do café arábica.
PATRIMÔNIO - O patrimônio cultural será destaque nesta semana em
Salvador. A presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (IPHAN), Jurema Machado, participará de diversos encontros para
o debate. Hoje, acontece o Fórum Nacional das Instituições Estaduais de
Preservação do Patrimônio Cultural. Amanha, tem início o ArquiMemória 4
- Encontro Internacional sobre Preservação do Patrimônio Edificado.
CAMAÇARI - A Associação Municipal dos Estudantes Secundaristas (Ames)
e a União Municipal dos Estudantes Secundaristas fazem uma campanha em
Camaçari em defesa da aprovação de um projeto de iniciativa popular que
determine o direito à meia passagem de ônibus aos domingos e feriados.
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