quinta-feira, 16 de maio de 2013

Dionorina volta a São Paulo para a Virada Cultural 2013



             “Tenho compromisso com a boa música, não importa se ela tenha sido feita reggae ou não. Como eu interpreto e como eu componho é o que me satisfaz”. A definição sintetiza a postura que vem sendo  mantida em toda a trajetória do cantor e compositor Dionorina. Ao completar 40 anos de carreira, o artista mostra o resultado de seu trabalho na Virada Cultural de São Paulo 2013, que acontece nos próximos dias 19 e 20, na Alameda Barão de Limeira – Centro.
            Acompanhado pela Banda Cativeiro, Dionorina vai cantar músicas do novo CD e releituras de sucessos registrados em quatro discos gravados: “Músicas das Ruas” (1994), “Sacasó” (1998), “Trilogia do Reggae” (2009) e “Dionorina Nu” (2011). De volta de São Paulo, se apresenta no Pelourinho, em Salvador, terça-feira (21), dentro da programação alusiva ao Dia da África promovida pelo Centro de Culturas e Pesquisas Identitárias, (CCPI),  da Secretaria de Cultura do Estado.
            Expoente do reggae com um vasto currículo nacional e internacional, sempre identificado pelo ritmo e filosofia presentes nas letras, canções e principalmente nas suas atitudes como cidadão, o artista, lança mão de sua formação erudita adquirida no Seminário de Música da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) para fazer novas experiências aproveitando os ritmos de matrizes africanas.
Ganhador do Troféu Caymmi, em 1993, que o colocou no mercado nacional do disco, Dionorina lembra da influência de sua família formada pelo avô Cirilo José, regente e compositor, o tio Carlos Santiago, cantor, Tio Antonio, músico da banda sinfônica  dos Fuzileiros Navais, e dona Honorina, matriarca da família que lhe inspirou o nome artístico: Tonho de Dionorina.
            “Fazer 40 anos de carreira é olhar a trajetória longa como um rio, em cada curva, uma emoção, em cada queda d’água, uma nova calmaria, uma nova trajetória de música só música. Sou música”, define.
            “Manter-se com dignidade, competência e conteúdo por quatro décadas em um segmento como o da música, tão cheio de adversidades e desafios, merece reconhecimento e louvor. E esse é um traço marcante da vitoriosa trajetória do nosso ‘feirense de coração e por adoção mútua’, Dionorina”, destaca o historiador e jornalista Elsimar Pondé
            Em seu entendimento, “com uma carreira respeitada e consolidada no cenário brasileiro, com espaços conquistados às custas de muita dedicação, profissionalismo e talento, ele continua angariando admiração por  manter-se fiel aos seus conceitos e origens e por fazer uma música que não passa despercebida pelos ouvidos mais críticos e apurados”, confere.
            Dionorina marca seu retorno a São Paulo, onde já residiu por mais de cinco anos, acompanhado pela Banda Cativeiro, formada por Nascimento (guitarra), Osvaldo Filho (baixo), Ricardo Correia (bateria e vocal) Nelma Marques (vocal), Riquinho (teclados), Haroldo (trombone) e Guinha (saxofone). A produção é da Digê Produção de Eventos e Assessoria, tendo como produtores Cristina Mamblona, Nenel Santos e Geraldo Lima.

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