O mensalão, o petrolão, a Lava-Jato, e outras operações, colocaram de
forma clara e evidente o grau de contaminação da atividade política e
assombroso tamanho da corrupção nacional. As maiores empreiteiras do
país estiveram envolvidas na prática de financiamento de agentes
políticos e superfaturamento de obras. A maior delas, a Odebrecht,
inclusive, mas seu caso é muito diferente das outras e precisa ser
observado pela Justiça e pelos dirigentes do país na sua verdadeira
dimensão.
O que a Odebrecht fez, em parceria cúmplice, com Lula, foi uma
tentativa internacional de subversão da ordem democrática com o
estabelecimento de uma rede poder com governantes esquerdistas ou sob
influência de Lula, baseado na corrupção, na América Latina e África. O
banco internacional criado apenas para pagar propinas; o "departamento
de ações estruturadas", também, com este único objetivo; a doação de
verbas para campanha, comprovada, de vários líderes da América Latina;
demonstram o nível de organização empresarial dado ao esquema e a
interfêrencia na política interna de outras nações.
Além disso, toda ação já confessada pela Odebrecht de como agia para
MANTER Lula influente mostram, indubitavelmente, um projeto
sistematizado, organizado, em que a enferma sede dos Odebrecht se pôs a
serviço de um projeto ilegítimo de poder político esquerdista e
vice-versa. Não eram objeto, apenas, de atos simples de corrupção em
outros países, mas um processo que tinha em Lula, seu agente político,
seu interlocutor e avalista.
A corrupção das demais empresas é lesiva pelo desvio do dinheiro
público, mas fica aquém da simbiose criminal que uniu Lula e Marcelo,
pois incluiu a manipulação democrática, a destruição institucional, o
rompimento da ordem e normalidade política de vários países- muitos do
Foro de São Paulo-, a utilização dos recursos do Estado para atender um
projeto político ideológico atrasado, inescrupuloso, em dois
continentes.
A Odebrecht/Lula colocaram em risco a liberdade e a democracia. O
julgamento pela história e pela Justiça não pode deixar de levar em
consideração apenas o que fizeram com os recursos públicos, mas a ameaça
que foram, e que vai muito além de uma simples relação incestuosa. (Tribuna Feriense)
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