segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

A conspiração Lula/Odebrecht

O mensalão, o petrolão, a Lava-Jato, e outras operações,  colocaram de forma clara e evidente o grau de contaminação da atividade política e assombroso tamanho da corrupção nacional. As maiores empreiteiras do país estiveram envolvidas na prática de financiamento de agentes políticos e superfaturamento de obras. A maior delas, a Odebrecht, inclusive, mas seu caso é muito diferente das outras e precisa ser observado pela Justiça e  pelos dirigentes do país na sua verdadeira dimensão. 
 
O que a Odebrecht fez, em parceria cúmplice, com Lula, foi uma tentativa internacional de subversão da ordem democrática com o estabelecimento de uma rede poder com governantes esquerdistas ou sob influência de Lula, baseado na corrupção, na América Latina e África. O banco internacional criado apenas para pagar propinas; o "departamento de ações estruturadas", também, com este único objetivo; a doação de verbas para campanha, comprovada,  de vários líderes da América Latina; demonstram o nível de organização empresarial dado ao esquema e a interfêrencia  na política interna de outras nações. 
 
Além disso, toda ação já confessada pela  Odebrecht de como agia para MANTER Lula influente mostram, indubitavelmente, um projeto sistematizado, organizado, em que a enferma sede dos Odebrecht se pôs a serviço de um projeto ilegítimo de poder político esquerdista e vice-versa. Não eram objeto, apenas, de atos simples de corrupção  em outros países, mas um processo que tinha em Lula, seu agente político, seu interlocutor e avalista.  
 
A corrupção das demais empresas é lesiva pelo desvio do dinheiro público, mas fica aquém da simbiose criminal que uniu Lula e Marcelo, pois incluiu a manipulação democrática, a destruição institucional, o rompimento da ordem e normalidade política de vários países- muitos do Foro de São Paulo-, a utilização dos recursos do  Estado para atender um projeto político ideológico atrasado, inescrupuloso, em dois continentes.
 
A Odebrecht/Lula colocaram em risco a liberdade e a democracia. O julgamento pela história e pela Justiça não pode deixar de levar em consideração apenas o que fizeram com os recursos públicos, mas a ameaça que foram, e que vai muito além de uma simples relação incestuosa. (Tribuna Feriense)

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