O pessoa de Brasília insiste em viver em outro mundo, outro Brasil.
Por mais denúncias, prisões, processos, condenações que aconteçam, na
guerra contra a corrupção, eles tentamem engabelar a todos e fazer as
coisas do seu jeitinho.
Vejam, por exemplo, o que denuncia este artigo, de autoria de Natália
Lambert, publicado ontem no blog da Tribuna da Imprensa: “Cargo
historicamente disputado, a presidência da Comissão de Constituição,
Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado ganhou peso maior depois da morte do
ministro Teori Zavascki, em acidente aéreo na última quinta-feira.
É nessa comissão que o nome escolhido pelo presidente Michel Temer
para compor o Supremo Tribunal Federal (STF) será sabatinado e, mesmo
que o sucessor não fique responsável pelo processo da Operação
Lava-Jato, o escolhido tem direito a voto em plenário. A vaga é do PMDB,
e três nomes, conforme antecipou o Correio (Braziliense), aparecem na
disputa: Marta Suplicy (SP), Raimundo Lira (PB) e Edison Lobão (MA).
Aliado do atual presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do
ex-presidente da República José Sarney, Lobão sai na frente na disputa.
Além de ter o perfil ideal para o cargo, na visão de parte dos
peemedebistas, Lobão teria condições de conduzir notempo em que achasse
adequado o processo de sabatina do sucessor de Teori, a despeito de o
senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), próximo presidente do Senado, ter
dito que tudo se resolverá rapidamente.”
Ele não tem moral para isso (I)
Prossegue a articulista: “O senador é um dos 47 políticos
investigados no STF na Lava-Jato, acusado de negociar propina de R$ 2
milhões para a campanha da ex-governadora do Maranhão Roseana
Sarney em 2010.
Ele não tem moral para isso (II)
Porém, “o nome de Lobão cresce ainda mais quando se observa os
concorrentes. Considerada novata no partido, a senadora Marta Suplicy
ainda não tem poder de articulação na bancada, tanto que foi pleitear um
espaço na Mesa Diretora, no Palácio do Planalto e não na liderança. E a
ex-prefeita de São Paulo, na opinião de interlocutores da sigla, não
tem o ‘temperamento adequado”. Incrível!
Isto é respeitar o consumidor (I)
O cidadão comprou, em maio do ano passado, um celular simples, da
marca Meu, em loja credenciada pela Claro localizada no segundo piso do
center Lapa, sob a responsabilidade de Delfim Silva Telecomunicações
Ltda.
O aparelho pifou e ele foi em busca da reposição, mas, lá constatou
que a loja não existia mais e quem estava no lugar nem deu ouvidos às
queixas.
Isto é respeitar o consumidor (II)
Foi orientado a procurar outra loja, no Shopping da Bahia, onde a
funcionária Joelma Pimentel o atendeu com a maior presteza e, através de
vários contatos, acabou encaminhando a solução do problema, zelando,
evidentemente, pelo nome da Claro. Um ótimo exemplo.
INCOERÊNCIA
A todo momento, entre as “soluções” anunciadas pelo governo federal
em relação ao caos no sistema penitenciário do País, falam-se em verbas,
e, especificamente, dinheiro para a instalação de bloqueadores de
celular nos presídios.
Ora, é totalmente surreal falar em bloqueador de celular, se levarmos
em conta que NÃO DEVERIA haver celular algum dentro da cadeia! Ou seja,
quando se fala em bloquear sinal, admite-se, implicitamente, que os
aparelhos entram facilmente na cadeia. Hum...
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