
Náo custa lembrar que Wagner e seus relógios, a campanha de Rui
Costa, Aleluia, Negromonte (incrivelmente ainda no TCM), o vice João
Leão ( aquele do "cagando e andando"), Antonio Brito, Arthur Maia, Lúcio
Vieira Lima, Colbert Martins, Edvaldo Brito, Antonio Imbassahy, João
Almeida, Jutahy Magalhães, Lomanto Junior, Claudio Cajado, Roberto
Brito, Paulo Magalhães Jr, Adolfo Viana, Benito Gama, Daniel Almeida,
Lidice da Mata, fora os já condenados como Argolo, e outros, compõem
uma significativa seleção de votos. Verdade que os fatos ainda estão
pendentes das homologações do STF, mas muita gente vai sair com a asa
baleada e impactar nas eleições.
A bola da vez é o ex-Ministro Geddel, definitivamente amputado da
chapa sucessória. Acusações a Geddel são antigas, desdo os tempos da
briga com ACM que divulgou uma famoso vídeo intitulado: Geddel Vai as
Compras. Agora, o ex-Ministro que já havia caído do governo Temer pelo
tráfico de influência para liberar uma construção em sítio histórico, em
Salvador, tombado pelo IPHAN, foi alvo de uma ação direta da PF que
mostrou seu suposto recebimento de propinas em parceria com o
"lombrosiano" Eduardo Cunha, como assim ele chamava seu atual cúmplice,
quando eram desafetos.
As gravações, mais que comprometer Geddel, o transforma em
chacota nos dizeres de Funaro, o operador de Cunha: ele é um "boca de
jacaré para receber e um carneirinho para trabalhar", ou "esse porco é
um folgado do ca***** ", desgastando uma imagem que já não era das
melhores pelos desafetos que o Ministro sempre colecionou pelo estilo
destemperado nas redes sociais.
Evidente que a denúncia será aceita pela Justiça e, sem foro
privilegiado, Geddel corre o sério e quase inevitável risco de ser
preso.
Preso ou não, Geddel, está fora da chapa a sucessão baiana,
embora vá manter algum poder. De qualquer modo o jogo fica ainda mais
embaralhado e, já dizem alguns, fica mais valorizado o passe de José
Ronaldo, prefeito de Feira, que anda se mexendo para fora da cidade, em
direção a UPB, buscando prejetar seu nome para além do Contorno.
Ainda temos um ano de trabalho da PF, do MP e de Sérgio Moro. O que não vai faltar na política baiana este ano é pimenta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário