segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Erramos. Mas podemos consertar.


    Erramos quando nos alienamos politicamente. Os militares salvaram o Brasil do comunismo em 64. Experimentamos um progresso nunca visto. Mas nos acomodamos e passamos a cuidar cada um da sua própria vida, sem prestar atenção de que um perigo maior rondava e espreitava por alguma oportunidade. E ela veio com Médici, o ditador sanguinário que para prender, torturar e dar sumiço em alguém, não pedia nem provas da acusação, fosse ela qual fosse. E bastava apenas uma opinião que o desagradasse para o cidadão cair em desgraça. Estávamos ainda tão assustados com o perigo que corremos de perder a nossa liberdade, que não percebemos que estávamos caindo numa violenta ditadura de direita. E dela se valeram os oportunistas para se infiltrar no governo e implantar esse sistema de roubo organizado dos cofres públicos, com os candidatos distribuindo cargos à mão cheia em todos os níveis do setor público. Hoje este sistema é conhecido como establishment, mecanismo ou  simplesmente corrupção, o velho sistema do Toma Lá, Dá Cá.

E votamos e votamos, entra o fulano sai o sicrano, mudam os nomes dos partidos, mas continuam os mesmos, e tudo não passa de um jogo político que faz mudanças que não saem do lugar. Alguns homens públicos honrados, se desencantaram e se afastaram porque se sentiam envergonhados em participar da roubalheira. Um dos maiores absurdos cometidos foi remunerar o cargo de vereador, que não era nada mais que um porta voz dos seus eleitores junto ao poder público municipal para reivindicar e acelerar suas demandas. Do seu desempenho dependeria a sua indicação para um cargo maior remunerado, eletivo ou não. Hoje uma Câmara Municipal é um sorvedouro voraz do dinheiro público e apresenta resultados pífios, sendo que os municípios estariam bem melhor sem vereadores. E com o afastamento dos homens de bem, dotados de espírito público, vieram os oportunistas, escroques, ladrões e corruptos de todo a espécie. O pluripartidarismo suscitou o aparecimento de pequenas “lojinhas virtuais” de negociatas políticas, onde os cargos e as comissões da corrupção são feitas bem debaixo dos nossos narizes. Senado, Câmara Federal, Assembleias legislativas e Câmaras Municipais são as lojinhas físicas dos partidos.

Ficamos tão cegos e desiludidos da política que quando nos apresentaram um candidato que poderia (tinha potencial para isso) realizar os nossos sonhos de quebrar o mecanismo e fazer um governo realmente voltado para o bem do País e da sua população, nós acreditamos e votamos nele. Eu votei nele. Mas como Deus me deu a graça de estar sempre vigiando e orando, atento a tudo que acontece à minha volta, eu logo percebi que tinha comprado gato por lebre. O povo reelegeu ele, eu não. Pior ainda, elegeram uma anta que ele apresentou como uma “gestora” para sucedê-lo, e o povo votou nela, que se candidatou à reeleição. Mas aí, ela tinha feito tanta “merda” que nem o seu partido aguentou a ajudou no seu impeachment. Assumiu o seu vice que tentou consertar e limpar um pouco as sujeiras da sua antecessora, mas como era de outro partido, começou a sofrer perseguições para derrubá-lo. Não conseguiram e vieram as eleições.

Coube ao deputado federal  Jair Bolsonaro levar ao povo uma mensagem de democracia e anticorrupção. Cansados de apanhar, os brasileiros entenderam logo a mensagem que tanto esperavam, e de um partido nanico e sem dinheiro, subiu ao poder um candidato que fez toda a sua campanha pelas redes sociais. Contra todos os partidos e contra todas as pesquisas que o apontavam como perdedor em segundo turno contra qualquer candidato. Ele se elegeu, mas não sem antes dos seus adversários tentarem mata-lo, tal era o desespero do establishment que não conseguiu suportar o fim da “mamata”, construída e estabelecida ao longo de mais de 59 anos.

Mas, ele passou a ser perseguido desde o primeiro dia do seu governo. Ao contrário dos seus antecessores, ele se cercou de profissionais e não de políticos fracassados nas urnas. E com um ministério composto por especialistas em suas áreas, mesmo contra tudo e contra todos, o Brasil começou a crescer, fortalecendo sua economia, realizando ou concluindo obras que estavam há décadas paralisadas, embora fossem essenciais para o desenvolvimento. Veio a Pandemia e foi como uma ducha fria para o governo e uma luz no fim do túnel para os corruptos que estavam há mais de um ano sofrendo de abstenção, sem poder roubar dinheiro público.  Narrativas foram criadas pela imprensa que vivia às custas de dinheiro público, Câmara e Congresso partiram pra cima aprovando leis de emergência onde verbas seriam destinadas aos governos estaduais e municipais para serem gastas sem licitação. O que se viu foi uma roubalheira geral, enquanto os adversários políticos do presidente o acusavam de inoperância. E o pior de tudo. O supremo Tribunal Federal  (STF) passou a atender e aceitar sistematicamente denúncias contra o presidente e interferiu descaradamente, infringindo a constituição que ele foi concebido para defender. E com eleições no ano que vem, o Tribunal Superior Eleitoral se negou a implantar o voto eletrônico com comprovante impresso, que dificultaria em muito a fraude.

O País mergulhou numa onda de incertezas e de autoritarismo que indignou a toda a população. Resolvemos então nos colocar no nosso verdadeiro papel de Mandantes e exigir dos nossos Mandatários (Eles, os políticos, são nossos empregados, e não o contrário, como eles querem fazer parecer que é) que cumpram o artigo primeiro da Constituição, onde está escrito que “Todo Poder Emana do Povo”. A pauta é simples: Afastamento de ministro do STF e implementação do voto auditável.

7 de Setembro de 2021. Vamos confirmar a nossa Independência ou Morte!

 

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