Morando em Riachão do Jacuípe há pouco
mais de dois anos, me deparei com uma crise empregatícia, pois, como em todo
pequeno município, os Governos ainda são os maiores empregadores. Esse quadro
já poderia ter sido superado não fosse a mesquinhes dos políticos, que travam
uma luta surda nos bastidores para que não surjam novos empregos.
Fiquei sabendo que, por quatro vezes,
fábricas que estavam para se instalar na cidade e tiveram projetos abortados
por conta de intrigas políticas. Esse
quadro agora tem uma tendência a se modificar, pois a população está
descobrindo que pode gerar renda para si e para os outros com suas próprias
iniciativas. Eventos recentes como O Festival do Forró e o Ciclo Turismo que
aconteceu recentemente e atraiu mais de duas mil pessoas, são exemplos dessas
inciativas. Fico sabendo que há mais coisas acontecendo tais como eventos
esportivos amadores, que vão desde o futebol até a cavalgada. Ainda não é o
suficiente para garantir a maioria dos empregos no município. O serviço público
e o comércio formal ainda são os maiores empregadores.
Contudo, a cada ano a população
descobre novas formas de oferecer serviços e diversão como forma de gerar
emprego e renda. Deus abençoe as cabeças iluminadas dos empreendedores
jacuipenses e dê coragem ao seu povo para enfrentar novos desafios, desde o
vendedor de churrasquinho, o catador de latinhas, vendedores ambulantes, até os
promotores de eventos de pequeno, médio e grande porte, fugindo assim do
cabresto eleitoral.
Sem
desprezar nem amaldiçoar o serviço público que dá emprego e sustenta tanta
gente, eu torço pela inciativa privada, seja ele um simples catador de
latinhas, até um grande comerciante ou industrial. O importante é livrar o
cidadão do cabresto eleitoral e dos maus empresários. O mercado é livre e
aberto. Qualquer um com uma ideia na cabeça e vontade de trabalhar pode criar o
seu próprio meio de vida, seja ele de pequeno, médio ou grande porte. O que não
se pode premiar é a preguiça, que sempre foi muito motivada pelo serviço
público. Ou seja: os cabides de emprego.
Mãos a obra, jacuipenses! A liberdade
econômica está logo ali chamando por você. Ai vem o São João!
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