O amor e a sensibilidade associados à técnica e à garra fazem a diferença dos atletas brasileiros. Foto: @wi_lima/@julialopes |
A garra e a técnica ganham doses extras de amor e sensibilidade dos atletas olímpicos nesses jogos rumo ao pódio. William Lima, medalha de prata até 66kg, levou a mulher e o bebê para apoiarem. Júlia Lopes uniu Raça Negra e a clássica Edith Piaf numa coreografia emocionante. Precisa mais?
Em um vídeo, William fala emocionado da trajetória pessoal e da importância da família no preparo para as Olimpíadas. Com muito amor, ele disse ter se inspirado em outros atletas para ser um judoca olímpico e um pai exemplar para o Dom.
Com sensibilidade, aos 18 anos, estreando nas Olimpíadas, a ginasta Júlia Lopes escolheu unir o que aparentemente era impossível: Raça Negra e Edith Piaf. Ela começou a apresentação da coreografia de solo com o clássico e terminou com o brasileiríssimo. A plateia vibrou muito!
Torcida vibra
Nas redes sociais, a torcida comemorou a escolha de Júlia Lopes com “Cheia de Manias”, do Raça Negra” e se indignou com a nota dada pelos jurados.
O grupo Raça Negra agradeceu a escolha da atleta e reagiu. “Júlia, que momento, vai Brasil! Vibramos com você! Arrebentou demais.”
Os internautas também opinaram. “A Júlia foi perfeita, não vi um erro, apresentação muito mais bonita do que da Simone [Biles] e a nota dela foi aquilo”, disse uma seguidora.
Outra acrescentou: “Nota injusta”.
Um seguidor definiu: “Estreia impecável”.
Para um admirador, só há uma explicação. “Realmente o carisma e talento brasileiro incomodam demais esses jurados.”
A sensibilidade de Júlia foi cativante associada à técnica e à precisão.
Estilo brasileiro
Assim, o estilo brasileiro vai contagiando Paris nas Olimpíadas.
Para quem perguntou a Julia sobre a escolha da música, a atleta respondia: “É uma competição diferenciada. É o sonho de todos os atletas”.
Para William Lima, que ficou atrás apenas do ouro do japonês Hifumi Abe – que não perde uma luta desde 2019 -, a mulher Maju e o filho Dom foram seus amuletos da sorte. O amor, mais uma vez, deu sorte para ele.
Nas ruas de Paris, a torcida brasileira faz festa para cada avanço dos atletas – com ou sem medalha -, há comemoração. É que o esforço e a dedicação dos atletas brasileiros já são uma vitória. Viva!
Amor e sensibilidade movem os atletas olímpicos rumo às medalhas. Foto: Federação Nacional de Judô/@julialopes |
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