segunda-feira, 22 de julho de 2024

O Brasil está acordando (?)

 

    Ao que parece o Brasil está acordando das utopias políticas. Parece ter percebido que não é a direita nem a esquerda que vai resolver os seus problemas. Mas, sim, o entendimento mais claro do que seja política, governo e governabilidade. Não cabe mais política partidária de grupos apoiando candidatos em troca de favores. O cidadão tem que estar atento as propostas dos candidatos e, independentemente de partido político, votar naquele que melhor atende as suas expectativas de governo. Se isso se concretizar o Brasil terá acordado do sonho utópico para a realidade.

O PT governou o Brasil por duas vezes seguidas com Lula que passou a bola para Dilma. Foi quando percebemos que não podemos votar em partidos, mas, sim, no candidato. Dilma caiu e foi substituída por Michel Temer. Talvez com o fato do PT e demais partidos agrupados a sua volta, o povo escolheu uma linha totalmente nova, elegendo o até então desconhecido Jair Bolsonaro.

Se o governo de Bolsonaro não foi dos melhores, também não foi ruim e abriu uma nova perspectiva para o povo brasileiro: Existe vida política fora do PT ou do Democrata. A eleição de Lula ao final do governo Bolsonaro dava a entender que continuaríamos o círculo vicioso do PT/União Brasil. Mas, não foi isso que aconteceu. Como era de se esperar, Lula meteu os pés pelas mãos e ao perceber que seu sonho de ser o líder das Américas esbarrou em outros tiranetes de aldeia como: Nicolás Maduro, Cristina Kirchner, entre outros sul-americanos. Nesse meio tempo alguns políticos surgiram como boas lideranças no rastro de Bolsonaro como: Tarcísio Freitas, eleito governador de São Paulo, políticos de diversos partidos surgiram como boas lideranças em diversos estados.

Quem tem um mínimo de entendimento sobre política percebe que o eleitor mudou e adquiriu uma certa liberdade de pensamento. Parece que ninguém está mais interessado em siglas partidárias, mas em líderes competentes.  Essa é a oportunidade dos novatos que foram eleitos no último pleito provarem que não importam as siglas partidárias, mas, os homens e mulheres que os representam.  No que me diz respeito, há muito tempo deixei de votar em partidos. Me interessa as pessoas. Observo o que fazem quando estão no poder e fora dele. Assim seleciono melhor os candidatos, escolhendo os competentes e defenestrando os embrulhões. Não sou e nunca fui um voto de cabresto. Sempre exerci a minha livre vontade e meu livre pensamento. Até mesmo quando quis trabalhar com um político, eu o escolhi e com ele trabalhei por mais de uma década sem me arrepender.

Como já disse, creio que o senário está pronto para o povo brasileiro escolher melhor e livremente os seus futuros governantes sem olhar cores partidárias.

Tenho dito!

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