Ao que parece o Brasil está acordando das utopias políticas. Parece ter percebido que não é a direita nem a esquerda que vai resolver os seus problemas. Mas, sim, o entendimento mais claro do que seja política, governo e governabilidade. Não cabe mais política partidária de grupos apoiando candidatos em troca de favores. O cidadão tem que estar atento as propostas dos candidatos e, independentemente de partido político, votar naquele que melhor atende as suas expectativas de governo. Se isso se concretizar o Brasil terá acordado do sonho utópico para a realidade.
O PT governou o Brasil por duas vezes seguidas
com Lula que passou a bola para Dilma. Foi quando percebemos que não podemos
votar em partidos, mas, sim, no candidato. Dilma caiu e foi substituída por Michel
Temer. Talvez com o fato do PT e demais partidos agrupados a sua volta, o povo
escolheu uma linha totalmente nova, elegendo o até então desconhecido Jair
Bolsonaro.
Se o governo de Bolsonaro não foi dos
melhores, também não foi ruim e abriu uma nova perspectiva para o povo
brasileiro: Existe vida política fora do PT ou do Democrata. A eleição de Lula
ao final do governo Bolsonaro dava a entender que continuaríamos o círculo
vicioso do PT/União Brasil. Mas, não foi isso que aconteceu. Como era de se
esperar, Lula meteu os pés pelas mãos e ao perceber que seu sonho de ser o líder
das Américas esbarrou em outros tiranetes de aldeia como: Nicolás Maduro, Cristina Kirchner, entre outros sul-americanos.
Nesse meio tempo alguns políticos surgiram como boas lideranças no rastro de
Bolsonaro como: Tarcísio Freitas, eleito governador de São Paulo, políticos de
diversos partidos surgiram como boas lideranças em diversos estados.
Quem tem um mínimo de entendimento sobre
política percebe que o eleitor mudou e adquiriu uma certa liberdade de pensamento.
Parece que ninguém está mais interessado em siglas partidárias, mas em líderes
competentes. Essa é a oportunidade dos
novatos que foram eleitos no último pleito provarem que não importam as siglas
partidárias, mas, os homens e mulheres que os representam. No que me diz respeito, há muito tempo deixei
de votar em partidos. Me interessa as pessoas. Observo o que fazem quando estão
no poder e fora dele. Assim seleciono melhor os candidatos, escolhendo os
competentes e defenestrando os embrulhões. Não sou e nunca fui um voto de
cabresto. Sempre exerci a minha livre vontade e meu livre pensamento. Até mesmo
quando quis trabalhar com um político, eu o escolhi e com ele trabalhei por
mais de uma década sem me arrepender.
Como já disse, creio que o senário está
pronto para o povo brasileiro escolher melhor e livremente os seus futuros governantes
sem olhar cores partidárias.
Tenho dito!
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