Os Jogos Olímpicos que estão acontecendo em Paris – França – são o maior espetáculo esportivo do planeta. Eles ocupam espaços na grande mídia e nas redes sociais. Nossos olhares estão voltados para 205 delegações e milhares de atletas que disputam medalhas e representam mais de duas centenas de países. Esse momento histórico é oportuno para uma reflexão sobre os valores do esporte e dos Jogos Olímpicos.
NOS ÚLTIMOS anos, o esporte difundiu-se em todos os quadrantes do mundo, ultrapassando diversidades de culturas e de nações. Desenvolveu-se como um dos fenômenos típicos da modernidade. Cresce, também, cada vez mais, a consciência de que não é possível afastar os exercícios físicos da nossa vida diária. A prática esportiva se traduz em qualidade de vida.
A ORGANIZAÇÃO das
Nações Unidas (ONU) assegura que o esporte é um direito humano essencial para
que as pessoas, de qualquer idade, possam ter uma vida sadia. Diversos países,
ultimamente, substituíram espetáculos, onde morriam pessoas, por competições
esportivas pacíficas, saudáveis e que favorecem o desenvolvimento integral da
pessoa humana.
A ATIVIDADE esportiva
contribui para a interação, inclusão social, cooperação e respeito entre as
pessoas. Previne doenças e, acima de tudo, coloca indivíduos e comunidades
lado-a-lado, diminuindo diferenças étnicas e culturais. Contribui, por isso,
para o desenvolvimento econômico, cultural e social; melhora a saúde e o
bem-estar de pessoas de todas as idades.
DO PONTO de vista
religioso, o esporte é de grande importância. A Igreja sempre o valorizou e o
considera uma “Academia de vida humana e cristã”, onde podem ser desenvolvidas
muitas virtudes. O apóstolo Paulo, em sua segunda carta aos Coríntios exorta os
cristãos, com as seguintes palavras: “Não sabeis que no estádio todos os
atletas correm, mas só um ganha o prêmio? Correi, portanto, de maneira a
consegui-lo”. (II Cor 9,24).
OS JOGOS Olímpicos,
portanto, são um encontro para além de todas as barreiras de língua, raça e
cultura. Aproveitemos desse momento para celebrarmos a unidade entre os povos,
mostrando que a paz, tão desejada, pode ser alcançada, com mãos unidas, de
todos aqueles que buscam construir a verdadeira civilização da solidariedade.
Eles podem oferecer uma valiosa contribuição para o diálogo e entendimento
entre as nações.
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