quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Alex Ferraz

Benza Deus!
Informação da coluna de Cláudio Humberto: "Dos R$ 12,7 milhões pagos pelo governo Dilma Rousseff a institutos de pesquisa, R$ 11 milhões foram destinados somente a empresas do grupo Ibope. E sempre sem licitação. O Ibope embolsou R$ 5,2 milhões, por exemplo, somente nos últimos três anos e dez meses." Sem comentários.

Prós e contras da Transalvador
Ao mesmo tempo em que elogio o excelente atendimento que tive, ontem, na Transalvador, onde fui buscar um documento, sou obrigado a repudiar, firmemente, o que vi na Avenida Sete de Setembro e que se repete todo dia: trânsito caótico entre as Mercês e o São Bento, com especial ênfase entre a Piedade e o Relógio de São Pedro, onde, ontem, por volta das 11h15, havia nada menos que três caminhões tipo baú descarregando em lojas, diversos carros ocupando fila dupla enquanto seus motoristas esperavam vaga, e, pasmem, nem um agente sequer do órgão de trânsito da capital.
Pelo visto, senhores gestores da cidade, a Transalvador decidiu decretar de vez o fim da presença de agentes para disciplinar o trânsito. Ou há algum acordo com os comerciantes da Avenida Sete, para não falar em outros pontos da cidade?

Nós, as leis e as estradas (I)
A partir do dia 1º de novembro, a multa para o motorista que fizer ultrapassagem pelo acostamento subirá dos atuais R$ 127,60 para R$ 957,70, um aumento, portanto, de 650%.
Concordo inteiramente, pois esta é a única maneira de forçar os boçais que usam acostamento para ultrapassar a serem civilizados.
Em tempos de São João, Carnaval etc, então, os cofres públicos vão faturar alto, pois ultrapassagem pelo acostamento é o que mais se vê em estradas na Bahia.

Nós, as leis e as estradas (II)
Também vai subir, e muito, o valor da multa para ultrapassagens indevidas, inclusive a clássica situação, estúpida, de forçar a passagem entre carros que trafegam e sentido contrário, obrigando a um deles a sair da pista.
Essa multa passa dos atuais R$ 191,54 para R$ 1.915, um reajuste de 900%.

Nós, as leis e as estradas (III)
Agora, ponderemos: tudo isso é muito bom, muito civilizado, mas não haveria ultrapassagens perigosas nas proporções que vemos hoje se as principais estradas brasileiras, de Norte a Sul, Leste a Oeste, fossem boas e duplicadas.
O que vemos hoje, com raras exceções, são rodovias totalmente saturadas e de mão dupla, nas quais ultrapassar até mesmo uma bicicleta pode representar situação de grande perigo.
Façamos nossa parte, mas o governo deve fazer a dele. Urgentemente.

Resta saber quem fiscaliza...
A propósito dessas questões de multas por infrações em estradas, outra questão fica no ar: quem vai fiscalizar as estradas deste imenso país? Mal aparelhadas, as polícias rodoviárias Estadual e Federal não têm condições de estar presentes talvez nem em 20% dos trechos.

Atenção, prefeitura!
Ontem, por volta das 8h15, o veículo Palio de nº 268, placa 5585, da prefeitura de Salvador, trafegou em velocidade por todo o trecho da via exclusiva de ônibus da Vasco da Gama, sentido Rio Vermelho. E invadindo sinais. Pode?

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