segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Perdemos representatividade politica


       Passadas as eleições, feito o balanço político, comenta-se que cerca de 300 candidatos, ditos de fora, foram votados em Feira de Santana, desviando daqui milhares de votos. O resultado disso é que não elegemos nenhum deputado federal e ainda perdemos um estadual. Quanto aos federais, o irmão Lazaro que foi eleito com muitos votos em Feira de Santana, quer ocupar o posto de representante político da cidade. Mas, para isso, ainda precisa demonstrar alguma afinidade e trabalho pela cidade, porque, por enquanto, apesar de morar em Feira há 10 anos, ainda vota e tem domicilio eleitoral em Salvador.
Entre os estaduais, José de Arimateia é membro de um grupo religioso, e pode ser transferido da cidade ou até mesmo do estado a qualquer momento. Targino Machado apesar de ter transferido seu domicilio eleitoral para Feira de Santana, ainda não mostrou serviço que justifique os votos que recebe aqui. Temos então apenas Carlos Geilson e Zé Neto como deputados genuinamente feirenses.
Não se trata de xenofobia da minha parte. Mas, apenas de constatação de fatos. Aliás, a xenofobia em Feira de Santana se manifesta de forma conveniente. Vejamos o caso de Fernando de Fabinho que foi praticamente expulso da política da cidade por tantos ataques injustos que sofreu, culminando com sua exclusão como candidato a prefeito em 2008. Fernando quando se candidatou a deputado, embora tendo sido prefeito de Santa Barbara, já morava em Feira de Santana, onde tinha empresas, estudava na UEFS e suas filhas estudavam em colégios locais.  Além disso, mantinha escritório político em Feira, Santa Barbara e Salvador. O seu rápido crescimento político, que o levou à Câmara Federal e o credenciou como candidato a prefeito de Feira, despertou a xenofobia no seio dos políticos locais e seus seguidores.
A derrota de Paulo Souto, quer se admita ou não, abala o prestigio do prefeito Jose Ronaldo que, queira ou não, terá o seu nome atrelado a essa perda de representatividade política que a cidade sofreu. É bem verdade que eleição de prefeito e vereador é diferente da de governador e deputados. Temos dois anos pela frente até as eleições municipais de 2016. Quem quiser se eleger vai ter que “ralar” muito e mostrar muito trabalho político e administrativo para obter sucesso.
Ah! E gastar muito dinheiro também.

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